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2010-11-09 | Tatianaf

Cerca de 90% dos 3,85 mil megawatts (MW) comercializados nos dois últimos leilões de energia eólica promovidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estão concentrados na faixa litorânea do Nordeste. A entrada desse volume de energia e a de outros que serão contratados nos próximos anos vão demandar um reforço na rede elétrica. Um estudo encomendado pela Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) aponta a necessidade da construção de uma linha de transmissão entre o Maranhão e a Paraíba, com 1,8 mil quilômetros de extensão. Além de viabilizar os empreendimentos já previstos, o linhão poderia atrair novos projetos de parques para a região, aumentando a geração de empregos no segmento.

Para se ter ideia, a construção desse linhão pode gerar mais de 3 mil postos de trabalho. Um parque eólico de médio porte (com capacidade em torno de 30 MW) que se instale na região emprega 1 mil pessoas. "A ideia é desenvolver esse projeto para apresentá-lo como sugestão, para que essa linha de transmissão seja incluída no planejamento estratégico dos próximos dez anos. A construção do linhão pode ser viabilizada tanto por leilões, como por parceria público-privada", explica Pedro Cavalcanti, diretor da regional Norte e Nordeste da Abeeólica. Até dezembro, o estudo será levado a órgãos do governo federal, como a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Quem está desenvolvendo o estudo é a consultoria pernambucana Multiempreendimentos, especialista em projetos de eficiência energética. Segundo o diretor comercial da Multiempreendimentos, Luiz Carlos Ribeiro. Embora concentre a maior parte dos parques eólicos instalados no país, o Nordeste ainda não conta com linhas de transmissão próximas aos parques geradores, encarecendo o custo de operação dos empreendimentos. De acordo com a legislação do setor, é de responsabilidade das empresas o investimento na conexão entre os aerogeradores e as linhas de transmissão, um aporte que pode custar até R$ 500 mil por quilômetro.

"Muitos empreendedores acabam desistindo dos projetos porque o custo para construir essa interligação entre o parque e a subestação chega a custar de 15% a 20% do total do investimento. Há vários casos desse tipo, no Rio Grande do Norte, por exemplo. Para ser viável, esse custo não deve ultrapassar os 10%", comenta Luiz Carlos Ribeiro. "As empresas vão continuar investindo nas interligações, mas esse linhão vai encurtar as distâncias e viabilizar a construção de novos parques na região. O linhão não servirá apenas para a produção de energia eólica. Esse reforço também se faz necessário para atender às grandes indústrias que estão chegando na região e tornar mais confiável a segurança do sistema elétrico", defende Cavalcanti.

Segundo explica Cavalcanti, não há necessidade de construir uma linha de transmissão no território pernambucano. Mas caso esse projeto seja acatado pelo governo, o estado seria beneficiado, a partir do fornecimento de mão de obra e equipamentos, visto que existe um cluster voltado para a indústria eólica se formando em Pernambuco. "É um projeto que vai beneficiar toda região", diz Cavalcanti.

(Diário de Pernambuco, 08/11/2010)


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