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cidades sustentáveis projetos sustentáveis construções ecológicas
2010-10-28 | Tatianaf

O Portal do Sol é uma comunidade autossustentável em construção. Com o objetivo de ensinar e mostrar que é possível viver bem, com conforto e abundância, respeitando o meio ambiente, um grupo multidisciplinar de Porto Alegre está desenvolvendo um projeto que oferece um estilo de vida alternativo, com a proposta de uma mudança das atuais referências sociais e financeiras.

Atualmente existem muitos movimentos que trabalham com a sustentabilidade, a permacultura, a integração com a natureza, mas o grande diferencial deste grupo é não estar vinculado a organizações religiosas, filosóficas, ou políticas.

“Respeitamos e aceitamos como associados pessoas de todas as crenças, desde que não queiram provar que a sua filosofia, ou religião, é a única verdadeira”, explica Zulmira Guimarães Bertucci, diretora geral da Associação Ecológica Portal do Sol.

A Associação Ecológica Portal do Sol (ASSEPS) é uma organização sem fins lucrativos, norteada pelos princípios de amor à vida e respeito à liberdade. Tem por objetivo difundir ensinamentos de como viver bem, de uma forma prática, com conforto, simplicidade e abundância, respeitando os ciclos da natureza.

A ASSEPS representa a comunidade ecológica Portal do Sol, formada por moradores e colaboradores, tendo compromisso com a preservação da natureza, o desenvolvimento integral do ser e a construção de uma sociedade consciente e responsável, livre-pensante e participativa.

Fundada em novembro de 2009, a ASSEPS adquiriu, em março de 2010, uma área de terras para a construção da comunidade. Os primeiros passos ainda estão sendo dados.
Para que os objetivos da Associação sejam realizados, está sendo feita uma divulgação do Projeto, para que as pessoas que se sentirem tocadas por ele se unam à Associação.

O Projeto Sustentável: Portal do Sol
A comunidade Portal do Sol será construída no município de São Francisco de Paula, RS. São 84 hectares de terra, com terreno agriculturável, nascentes, pedras, mata nativa, gramíneas e capões.

A ASSEPS pretende materializar seus estudos e objetivos de ensinar através da construção desta comunidade, que deverá ser um pólo para pesquisas, desenvolvimento e universalização da prática de terapias alternativas, sistemas naturais de harmonização energética, sistemas integrantes das Medicinas Complementares, utilização de energias limpas, autossustentabilidade.

As terras serão divididas em área privativa (10% da área total) e área comum. A área privativa será formada por 84 lotes de 1.000m2, que estão à venda para os interessados em associar-se à ASSEPS e em construir suas casas na comunidade.

Na área pública serão construídos espaços de lazer e cura, como praças, alamedas, túnel de cromoterapia, banheiros secos, locais para alimentação, trilhas, galpão para reciclagem de lixo, entreposto para a comercialização dos produtos da comunidade, casa de acolhimento, anfiteatro, entre outras coisas.

Cursos variados, palestras, atividades turísticas, restaurantes, terapias, apresentações culturais... são algumas das atividades pensadas para serem realizadas na comunidade. Além disso, os moradores poderão usufruir de toda a infra-estrutura de energia e produção de alimentos, sem custos.

Cada associado que quiser morar na comunidade comprará seu lote, e é com a soma desses valores que a ASSEPS pretende dar início ao Projeto que, à medida que for evoluindo, vai se tornando autossustentável.

As construções da área comum serão feitas pela engenheira contratada pela associação. As construções privadas, nos lotes, cada morador tem a liberdade de escolher o profissional com quem pretende trabalhar.

Utilização de energias limpas
A área de uso comum dos associados proprietários terá horta, pomar, fornos solares, compostagem orgânica, entre outros. A energia utilizada será uma energia limpa, voltada para a preservação da natureza. As tecnologias para geração de energia serão: solar fotovoltaica, turbina eólica, eólico multipás, mecânica (roda d’água), biodigestores e aquecedores solar.

Uma Arquitetura especial
A engenheira responsável pelo Projeto, Cynthia Guaraldo, é especialista em sustentabilidade e grande conhecedora da geometria sagrada. A arquitetura será:
- passiva: modelo em que se estuda a orientação do vento para construir de forma a utilizá-lo para a ventilação natural da casa;
- vernacular: onde há a utilização de materiais locais e conhecimento de mão-de-obra local;
- inclusiva: com a previsão de construção de algumas casas de acolhimento com adaptações para habitação universal (idosos, deficientes físicos, visuais, auditivos...).

A engenheira também aplicou técnicas de geometria sagrada no projeto - código utilizado pela natureza para a expressão da vida. Estudando a geometria sagrada detectamos determinadas proporções recorrentes em formas da natureza e em medidas padrão de muitas civilizações no decorrer da História.

A materialização do Projeto
No momento o foco está na venda de lotes para arrecadar o valor necessário para executar o projeto, suas infraestruturas e espaços comuns.

A meta é ter até o fim de 2010 algumas atividades em funcionamento no local: o portal de entrada, a bilheteria, os banheiros secos, as trilhas, o labirinto, o túnel de cromoterapia, entre outras estruturas.

Assim que houver a licença de instalação, serão iniciadas as obras da “Casa do Mundo”, local onde terá um centro administrativo, restaurante, entreposto, centro de informações, enfermaria. A previsão é de que esta casa esteja pronta até julho de 2011.

“A concretização do sonho é possível, mesmo quando representa uma quebra de paradigma: a ética cria a possibilidade do consenso, orienta a ação, impede práticas prejudiciais e oferece os valores imprescindíveis para uma vida mais feliz, de paz, harmonia e abundância” – observa Zulmira.

(Por Felipe Rech, especial para o Ambiente JA, 27/10/2010)

 


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