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potencial eólico brasileiro parques eólicos
2010-10-21 | Tatianaf

Em meio às constantes quedas de tensão de energia elétrica no Estado, o Centro Industrial do Ceará (CIC) promoveu na noite de ontem, debate sobre as perspectivas e dos desafios da energia eólica no Brasil e no Ceará.

Com consumo de energia da ordem de 7,8 milhões de Megawatts/hora (MW/h), o Estado, - bem como todo o País -, ainda enfrenta problemas de infraestrutura, de regulamentação, de interpretação de conceitos e até de disputas políticas para avançar na nova matriz energética proveniente dos ventos.

O secretário executivo da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Pedro Perreli, fez um balanço das potencialidades de geração eólica e destacou que, o País ainda levará dez anos, pelo menos, para pode anunciar, de fato, que dispõe de uma nova matriz energética rentável e sustentável.

Para tanto, ele avalia que o governo precisa assegurar a compra de dois mil MW/h, por ano, por um período de oito a dez anos, para que a indústria dos ventos possa se desenvolver e avançar no País.

Amadurecimento
"Ainda estamos no processo de amadurecimento da indústria eólica", exclama Perreli. Ele lembra que enquanto os Estados Unidos dispõem de 26 gigawatt (GW) e a China, de 25 GW de capacidade de geração de energia eólica, o Brasil reúne apenas 836 MW, dos quais 550 MW estão instalados no Ceará. Embora apresente potência entre 300 e 400 GW, somente em 2013, o Brasil disporá de 5.343 MW, isso resultados dos últimos leilões de eólica, realizados nos últimos anos, a partir da criação do programa de estímulo à geração eólica, o Proinfa.

"Precisamos de mais dez anos de venda (em leilão) anual, de, pelo menos, dois mil MW, para que criemos uma base industrial sólida", projeta Perreli. Para ele, 25 mil MW de potência instalada permitirão fazer girar a cadeia produtiva do setor, envolvendo desde os fabricantes de aerogeradores, transformadores, torres e pás, até a ponta, o mais interessado, no caso, o consumidor final.

Segundo o presidente da Abeeólica, apesar dos entraves, as perspectivas são positivas e nem mesmo os preços são mais fatores impeditivos para o desenvolvimento na nova matriz.

Conforme disse, os preços do MW/h de energia eólica recuaram de R$ 148,00, em 2009, para R$ 134, para R$ 123,00, e R$ 134,00, respectivamente, nos últimos leilões de energia reserva (LER) e de fontes alternativas (LFA) realizados este ano no Brasil. "Restam questões regulatórias que ainda ´precisam ser resolvidas", ressaltou o diretor da Abeólica.

Cenário no Ceará
No Ceará, além dos entraves regulatórios, o Estado ainda enfrenta desafios de ordem estrutural, ou seja, a necessidade de reforço das redes de distribuição e transmissão, redução da carga tributária dos investimentos no setor e equacionar as questões relativas aos preços. "Precisamos de uma legislação ambiental com precedentes iguais para todos", acrescentou o coordenador de Energia da Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra), Renato Rolim, segundo expositor da noite.

Ele ressalta, no entanto, que deliberações nesse sentido virão a partir da definição do zoneamento econômico ambiental, o que ainda não tem data para acontecer. Para ele, o Estado não pode sair liberando a instalação de parques eólicas no litoral cearense, sem antes definir os impactos ambientais e econômicos.

(Por Carlos Eugênio, Diário do Nordeste, 20/10/2010)


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