O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD exigiu ao Governo do México aumentar o orçamento destinado às etnias locais, após revelar que a maioria dos indígenas mexicanos vivem em precárias condições e que uns 38% das crianças originárias sofre de desnutrição crônica.
As consequências às que estão expostas essas crianças mal alimentadas vão desde apresentar “desvantagens físicas e cognitivas” até “doenças crônicas e incapacidades”. O reporte da ONU também indicou que nas zonas com maior população indígena no México, de cada 10 mil recém nascidos, uns 228 morrem, interpretada pela ONU como "muito elevada e similar à estimada para alguns países da África.
Algumas tribos como os tarahumaras de Batopilas, Chihuahua (norte de México), por exemplo, vivem em piores condições que os africanos de Níger, segundo publicaram jornais locais.
De acordo à organização multinacional, os ingressos da população indígena é 17 vezes menor que a da população que mora nas capitais do país e 90% dos nativos não tem acesso à educação, saúde, previdência social, moradia nem serviços básicos.
(O repórter, 19/10/2010)