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política ambiental marina silva Partido Verde
2010-10-18 | Tatianaf

O PV decidiu ontem (17), em plenária, ficar neutro no segundo turno das eleições. Havia cerca de 120 votantes na reunião e apenas quatro levantaram a mão pela defesa de definir qual dos dois candidatos apoiar no segundo turno. “Estamos definidos nestas eleições como independentes”, disse o presidente do partido, José Luiz de França Penna.

A senadora Marina Silva, candidata do PV à Presidência no primeiro turno, leu uma carta endereçada aos candidatos Dilma Rousseff e José Serra, em que se declara neutra quanto aos rumos da campanha. Ela, no entanto, evitou manifestar sua opinião sobre o apoio para o segundo turno.

Marina reclamou do embate que vem se travando entre o PSDB e o PT na reta final de campanha e lamentou que os dois partidos que “nasceram inovadores, hoje se mostram conservadores”. Para a senadora, o segundo turno seria um pragmatismo sem limites.

Ela disse ainda que já conviveu com os dois candidatos e que são pessoas dignas. Com Dilma, Marina relembrou que teve cinco anos de convivência, quando ambas eram ministras do governo Lula, e disse que a convivência foi boa apesar das divergências. Já com Serra, ela relembrou ocasiões em que convergiram na opinião sobre determinados projetos quando ele também era senador.

Marina admitiu que dos cerca de 20 milhões de votos que teve no primeiro turno, havia uma parte considerável de votos de evangélicos e alfinetou o teor religioso que a campanha do segundo turno recebeu. “Professei minha fé sem fazer dela uma arma eleitoral.”

Agora, a candidata do PV disse que o partido que ser um “veículo mediador de propostas” e que vai cobrar de quem for eleito a execução das promessas de campanha.

Marina diz que posição do PV não é de neutralidade, mas de independência
A senadora Marina Silva defendeu ontem (17) que a posição do PV para o segundo turno das eleições não é de “neutralidade, mas de independência”. Segundo ela, essa posição do partido, que foi definida hoje após a votação em plenária, vai “favorecer a democracia e o debate sobre o que interessa ao Brasil”.

“Não é de neutralidade, até porque o partido assegura, àqueles que querem manifestar a sua posição diferente, a manifestação para um ou outro candidato, mas não poderão usar os símbolos do partido. Não poderão falar como dirigentes do partido. No entanto, como cidadãos, poderão fazê-lo”, explicou Marina, que não revelou seu voto nas urnas. “O voto é secreto”, disse.

A decisão do PV foi anunciada no começo da tarde de hoje, quando 88 delegados do partido foram favoráveis a essa decisão do partido no segundo turno. Apenas quatro delegados votaram para que o partido se decidisse por uma das candidaturas: a de José Serra, do PSDB, ou a de Dilma Rousseff, do PT.

Marina evitou falar sobre o seu futuro político, defendendo que será candidata “para fazer com que esse embrião de uma terceira via possa prosperar”, oferecendo-se como uma alternativa à “dualidade destrutiva” do PT e do PSDB. A senadora voltou a falar ser contra a reeleição e defensora do mandato de cinco anos.

Antes, em discurso, Marina leu uma carta aberta aos dois candidatos, na qual fez críticas ao debate que está em curso no segundo turno. Segundo ela, os dois partidos que surgiram como inovadores, mostram-se hoje como conservadores, resultando num pragmatismo sem limites. “Esse pragmatismo, que cada um usa como arma, é armadilha em que ambos caem e para a qual levam o país”. Para Marina, os dois candidatos deveriam privilegiar a discussão sobre propostas.

Antes da votação, Alfredo Sirkis, vice-presidente do PV, foi enumerando várias propostas do partido sobre temas como educação, segurança pública, seguridade social, voto distrital misto e meio ambiente, entre outros. Essas propostas foram apresentadas às candidaturas de Dilma e Serra anteriormente e os dois candidatos se posicionaram sobre cada uma dessas questões. Segundo Marina, o PT acolheu a maior parte das propostas.

O PV continua cobrando os demais partidos programaticamente, posicionando-se sempre sobre as propostas. “A agenda de um partido como o nosso não se prende à eleição”, disse o presidente do partido José Luiz de França Penna.

(Por Elaine Patricia Cruz, Agência Brasil, EcoDebate, 18/10/2010)


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