Na defesa de nossa saúde física, ética, social e sexual, não basta apenas observar o prazo de validade dos alimentos (idade) ou dos conceitos e dogmas de hábitos alimentares em que fomos aculturados; a criança deve ser estimulada a saber com certeza e clareza o que está consumindo; deve conhecer todos os produtos que possam causar prejuízos ao seu organismo; para começar a exercer seu livre arbítrio o mais cedo possível e não ficar á mercê da competência ou da falta dela dos adultos em torno; que por sua vez deve saber quem; e, o que estão comendo ou sendo comidos.
Coisas bem primárias do tipo: Defensivo agrícola – Portador de DST – Quem está se defendendo de quem? Contra qual outro?
A criança deve buscar na Internet e na escola quais os produtos usados no cultivo dos alimentos e na produção dos industrializados; além de saber quais os danos eles que podem causar ao seu corpo – adulto deve proteger-se primeiro de si mesmo; para depois escolher melhor…
Quais são:
Os defensivos agrícolas em uso, e o que podem produzir de problemas.
Os aditivos químicos: corantes, conservantes, emulsificantes, espessantes, etc.
Deve aprender a decifrar os códigos (estabilizante F5, edulcorante H9, etc.) dando nome aos bois, e, o que cada um desses produtos pode representar para sua saúde ou doença.
Os adultos devem buscar referências sobre as pessoas a quem estão consumindo.
A criança deve saber de cor e salteado os direitos do consumidor e praticá-los – é a camisinha do consumo.
Pela sua necessidade e repetição os hábitos de dieta podem formar pessoas mais conscientes e mais exigentes.
O alimento não pode ser usado como prêmio, suborno ou imposição – agrade ao paladar da criança; porém, faça isso com inteligência; agradar é ajudar; mas chamando o outro á responsabilidade sobre os efeitos das escolhas.
Nem o gozo sexual ou o enriquecimento ilícito para os adultos.
Ao perceber que sempre dependemos uns dos outros a criança torna-se cooperativa e aprende a cobrar com inteligência e cortesia, que as outras pessoas também cumpram com seu papel e melhorem cada vez mais a qualidade de seus produtos e dos serviços prestados. Os adultos devem aprender que as pessoas não são descartáveis; ninguém foge á lei de causa e efeito (teste de DNA cósmico).
É preciso ajudar a criança a se tornar um consumidor exigente de qualidade e de respeito aos seus direitos; sempre respeitando os outros como contrapartida.
Até para os adultos: Mesmo na vida corrida e com necessidade de coisas práticas a prática da inteligência é fácil e eficiente.
Américo Canhoto: Clínico Geral, médico de famílias há 30 anos. Pesquisador de saúde holística. Uso a Homeopatia e os florais de Bach. Escritor de assuntos temáticos: saúde – educação – espiritualidade. Palestrante e condutor de workshops. Coordenador do grupo ecumênico “Mãos estendidas” de SBC. Projeto voltado para o atendimento de pessoas vítimas do estresse crônico portadoras de ansiedade e medo que conduz a: depressão, angústia crônica e pânico.
(Colaboração de Américo Canhoto para o EcoDebate, 18/10/2010)