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2010-10-14 | Tatianaf

Hoje (13), celebra-se o Dia Internacional de Redução de Riscos de Desastres. Para marcar a data, organizações nacionais e internacionais realizam, em Recife, Pernambuco, o seminário "Mudanças Climáticas e Desastres no Nordeste: A experiência da sociedade civil e as respostas dos governos". O evento acontece hoje e amanhã (14), no auditório do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), no bairro Santo Amaro, na capital pernambucana.

O objetivo do encontro é reunir especialistas, representantes de organizações sociais e de movimentos populares urbanos para debater a relação entre as mudanças climáticas e os desastres ocorridos na região Nordeste, como enchentes e secas. Além disso, pretende discutir sobre políticas públicas de prevenção e resposta aos desastres assim como de reconstrução após o ocorrido.

De acordo com Evanildo Barbosa da Silva, coordenador nacional do programa urbano da Fase - Solidariedade e Educação, a ideia do seminário é ser um espaço de reflexão não só a respeito das experiências trágicas das populações que sofrem os efeitos das mudanças climáticas, mas também como conseguiram enfrentar a situação. Dessa forma, busca-se ainda propor agendas públicas sobre as mudanças climáticas a partir dos problemas reais enfrentados pelas populações nordestinas.

Para o represente da Fase, o Brasil ainda não deu atenção suficiente para a questão de enfrentamento das mudanças climáticas. "O Estado brasileiro ainda se comporta como um aprendiz em termos de enfrentamentos das mudanças climáticas, em geral, e por isso as políticas, os instrumentos e os meios de diagnóstico e prevenção dos efeitos sobre as pessoas e sobre o meio ambiente são falhos, limitados e desprovidos de um senso de responsabilidade ética com o futuro dessas pessoas e de seu habitat", considera.

Na opinião de Silva, a discussão "das bases responsáveis pelas situações de injustiça climática" será um ponto importante no evento, além dos debates governamentais sobre o clima. "Será um momento do Seminário importante para se compreender os interesses globais dos Estados e do chamado mercado verde e como eles limitam a ação preventiva de defesa civil ou como eles empurram com a barriga uma bomba que tem insistido em explodir no curtíssimo prazo", destaca.

O seminário "Mudanças Climáticas e Desastres no Nordeste: A experiência da sociedade civil e as respostas dos governos" é o primeiro de quatro debates sobre mudanças climáticas e desastres. Os outros três seminários estão marcados para acontecer em: Recife, 26 de outubro; Brasília, dias 17 e 18 de novembro; e São Paulo, ainda sem data definida.

Programação

O seminário sobre mudanças climáticas e desastres no Nordeste começou na manhã de hoje, em Recife, com o tema: "Mudanças Climáticas e seus impactos no contexto brasileiro". Durante a tarde, as discussões giraram em torno da questão dos "Desastres e Emergências: A experiência da sociedade civil e a resposta dos governos".

O evento termina amanhã com Plenária. Antes, porém, os presentes terão a oportunidade de participar das mesas: "As oportunidades de alteração nos planos e iniciativas de Defesa Civil mediante contexto de desastres e emergências", e "Redes e Fóruns da Sociedade Civil; Agenda e compromissos com a Justiça Climática e a Redução de Riscos de Desastres no Nordeste".

Para mais informações, acesse: www.diaconia.org.br

(Por Karol Assunção, Adital, 14/10/2010)


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