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fontes alternativas geração de energia
2010-10-13 | Tatianaf

A economia da Islândia segue instável desde a débâcle bancária de outubro de 2008, derivada da crise global. Mas o setor da energia geotérmica conseguiu manter sua expansão. Diante da escassez de projetos, as empresas de engenharia islandesas buscam cada vez mais trabalho no exterior. As companhias contam com apoio do governo e até do próprio presidente, Olafur Ragnar Grimsson. A ministra da Indústria, Katrin Juliusdottir, reuniu-se em setembro com o secretário de energia da Índia, Farooq Abdullah, para analisar formas de cooperação entre os dois países.

No contexto do Fórum Econômico Mundial realizado no mês passado em Tianjin, Olafur Grimsson e o primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, assinaram um acordo para fazer perfurações na Região Autônoma da Mongólia Interior. A energia será utilizada para calefação, cultivos de invernada e eletricidade. A empresa islandesa Enex trabalha na província chinesa de Shaanxi e também participará do projeto da Mongólia. “A energia geotérmica pode ser de grande ajuda para a África oriental”, disse o chanceler islandês, Ossur Skarphedinsson na Assembleia Geral das Nações Unidas em setembro.

A estatal Iceland GeoSurvey (Isor) é uma das empresas de maior relevância. Criada em 1945 como parte da Autoridade Nacional de Energia, trabalha em projetos de energia geotérmica em mais de 40 países. “Em Uganda, Quênia e Djibuti, a Isor fez explorações e outras atividades relacionadas. Na Alemanha realizou perfurações de teste e na China fez modelos numéricos. Na Nicarágua assessorou o governo em matéria de energia geotérmica”, disse o porta-voz empresa, Brynja Jonsdottir. “A Isor também responde por grande parte do ensino e da capacitação feitos pelo Programa de Capacitação Geotérmica da Universidade das Nações Unidas. Este ano ministrou vários cursos na Indonésia e no Quênia”, acrescentou.

A Isor criou a empresa GeoThermHydro no Chile, junto com empresa islandesa Verkis. “A GeoThermHydro oferece serviços que vão desde o desenvolvimento de usinas geotérmicas até centrais hidrelétricas”, disse à IPS o gerente Carlos Jorquera. “Isto supõe prospecções, gestão do terreno, sistemas para reunir o vapor, represas, instalações para transmitir a energia e consultas e administração da construção de uma central elétrica”, acrescentou.

A Reykjavik Energy e a Mitsubishi Heavy Industries assinaram, em maio, um acordo de cooperação para projetos de energia geotérmica no exterior. A primeira encabeçará a iniciativa, mas também participarão a Iceland GeoSurvey e mais as empresas Mannvit, EFLA e Verkis, além de duas companhias de perfuração e dois estúdios de arquitetos. “Ainda está nas primeiras fases”, disse Kristjan B. Olafsson, da Reykjavik Energy Invest (Rei), o braço internacional da Reykjavic Energy. “A Rei trabalha principalmente no Djibuti, no Lago Assal. Terminou o estudo preliminar de viabilidade para uma usina geotérmica e foram feitas quatro perfurações de 2,5 quilômetros de profundidade. Estima-se que haverá suficiente vapor, energia e pressão para a iniciativa. Ainda se negocia a próxima fase”, disse.

“As atividades da Mannvit se concentram na Hungria, onde trabalhamos com a empresa local Pannergy e temos entre 14 e 15 projetos em andamento. Também temos escritórios na Alemanha e na Grã-Bretanha e outra iniciativa na Eslováquia”, explicou Runolfur Maack, diretor de operações no estrangeiro. A EFLA assinou em junho acordo com a croata Energy Institut Hrovje Pozar para fortalecer o desenvolvimento do uso de energia geotérmica, entre várias opções, na Croácia e em outros países dos Bálcãs. Na Turquia, a empresa criou a Turkinson, que realiza explorações para a criação de uma central de energia geotérmica para calefação.

A Reykjavik Geothermal é uma empresa criada em 2008 apenas para projetos de energia geotérmica no exterior. “Trabalhamos em Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos), Quênia, Papua Nova Guiné e Índia”, disse seu diretor Gudmundur Thoroddsson. A Event é outra empresa criada pela Rei e Geysir Green Energy para trabalhar nas Filipinas e na Indonésia. O maior projeto está na província insular de Biliran, na região de Bisayas Orientais, onde será inaugurada uma usina geotérmica de 50 megawatts em 2012. O banco Islandsbanki tem uma equipe especial dedicada a este setor. A divisão foi criada em 2006 e inclui assessores financeiros “especializados em projetos geotérmicos”, disse o diretor-executivo do grupo, Arni Magnusson. Envolverde/IPS

(Por Lowana Veal, IPS, Envolverde, 13/10/2010)


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