Sobre a nota "Desvio no Ibama" veiculada pela IstoÉ, o Ibama esclarece que, em março de 2009, a própria Diretoria de Planejamento, Administração e Logística e a Auditoria deste instituto identificaram o desvio de R$ 142 mil com o pagamento indevido de diárias para executores de serviços inexistentes no Projeto de Cooperação Técnica Internacional BRA/01/037, firmado com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Dois funcionários terceirizados da contratada Capital Empresa de Serviços Gerais Ltda. que trabalhavam na Diretoria de Biodiversidade e Floresta e não na Coordenação de Orçamento do Ibama, como foi publicado, assumiram a responsabilidade pelo dano ao Erário. Em maio de 2009, a empresa Capital ressarciu aos cofres da instituição o valor desviado acrescido de atualização monetária, num total de R$ 157 mil. Além de abrir processo administrativo disciplinar, o Ibama ainda encaminhou cópias dos documentos para a Polícia Federal e o Tribunal de Contas da União, que já julgou o caso e decidiu pela inexistência de culpa do Ibama. Portanto, o instituto adotou todas as medidas administrativas cabíveis. O valor monetário mencionado na nota da revista está incorreto.
Abelardo Bayma
Presidente do Ibama
(MMA, 06/10/2010)