Fibria disse que recorrerá junto ao Imasul (Instituto do meio Ambiente do Mato Grosso do Sul) a multa de R$ 20 mil aplicada pela PMA (Polícia Militar Ambiental) por captação irregular de água.
De acordo com a assessoria de comunicação da Fibria, a empresa possui contrato de parceria rural com a proprietária da área de onde a Fibria utiliza pouca quantidade de água. Conforme assessoria, a utilização da água serve para assentar a terra por onde passa os caminhões da empresa justamente para não prejudicar os moradores daquele local; a captação da água, segundo a Fibria, acontece de forma legal.
Por outro lado, o comandante da PMA, capitão Mauro Sérgio Fernandes, se posicionou e disse que independente se há parceria entre a Fibria e a proprietária da área rural, localizada na BR 158, no quilômetro 30, o local por onde passam os caminhões pipa e bombas de sucção danificam área de reserva ambiental.
Conforme o capitão, a captação oferece riscos de contaminação da nascente, bem como degradação da área de preservação permanente, pelo pisoteamento dos veículos.
As atividades de captação foram paralisadas até regularização junto ao órgão ambiental.
Os policiais ambientais chegaram até a área rural após a proprietária do local ir até a sede da PMA em Três Lagoas e denunciar a captação de água.
(Jornal Dia a Dia, 23/09/2010)