Em encontro sobre o tema, Secretário-Geral disse que 2,6 bilhões de pessoas não tèm acesso a saneamento básico; Brasil diz que a falta de acesso no país também é um grande desafio a ser vencido.
As Nações Unidas realizaram nesta quarta-feira um encontro sobre o desafio da falta de água potável e saneamento básico para o alcance das Metas do Milênio.
Ao abrir a reunião, em Nova York, o Secretário-Geral, Ban Ki-moon, disse que 2,6 bilhões de pessoas em todo o mundo vivem sem saneamento básico.
Cidades
Segundo ele, a falta de acesso ao serviço e à água potável só perpetuam a situação da pobreza no mundo.
Para o governo brasileiro, a falta de saneamento ainda é um desafio a ser vencido no avanço dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio no país.
Dados do Ibge revelam que em algumas cidades, até 98% da população não têm o serviço.
Numa entrevista à Rádio ONU, a ministra do Desenvolvimento Social, Márcia Lopes, disse que o tema está na agenda do governo.
Universalização
"A questão do saneamento é um componente preocupante. O que o presidente Lula tem dito é que nós fomos olhando cada área, cada política, cada setor da vida da população, e fomos, implementando, encarando e ampliando o orçamento. Seja saneamento ou outras áreas defasadas, há uma luta, um compromisso para que o próximo governo dê continuidade de crescimento, de planejamento e universalização de acesso aos direitos fundamentais.
A ministra Márcia Lopes está em Nova York participando da Cimeira das Metas do Milênio.
No encontro desta quarta-feira sobre água e saneamento básico, Ban Ki-moon disse que são precisas mudanças drásticas em políticas de saúde pública e na infraestrutura de saneamento básico.
Também participou da reunião, o príncipe-herdeiro da Holanda, Guilherme Alexandre que é o presidente do Conselho da ONU sobre Água e Saneamento.
(Por Mônica Villela Grayley, Rádio ONU, Envolverde, 23/09/2010)