(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
programa de saneamento coleta de lixo
2010-09-21 | Tatianaf

Apenas 62,6% dos domicílios urbanos brasileiros têm acesso à rede de água, esgoto e à coleta de lixo. Se a análise focar exclusivamente o abastecimento de água, este índice sobe para 93,5%, e se abranger apenas o percentual de domicílios com acesso a serviços de esgotamento sanitário por rede coletora, o índice fica em 68,3%.

A constatação é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na Síntese de Indicadores Sociais 2010, com dados relativos ao ano de 2009. O estudo foi divulgado no dia 17/9.

[Leia na íntegra]Segundo o levantamento, que associa a qualidade de vida ao acesso simultâneo a esses três tipos de serviço, ainda há muito o que melhorar para alcançar níveis mais altos de qualidade de vida para boa parte da população brasileira. Em 1999 o índice – relativo a domicílios urbanos brasileiros com acesso simultâneo a rede de água, esgoto e coleta de lixo – estava em 57,2% dos domicílios, e no ano de 2003, em 59,6%.

O estudo reitera que quanto menor o rendimento da família, pior é a situação em que ela se encontra em termos de acesso a saneamento básico. Para a classe de rendimento médio até meio salário mínimo per capita, 41,3% dos domicílios tinham esses serviços oferecidos de forma simultânea. Essa proporção vai crescendo para cada classe até chegar em 77,5% para as famílias cujo rendimento per capita é de mais de dois salários mínimos.

Na análise por regiões identificou-se grande desigualdade. Enquanto na Região Norte apenas 13,7% do total dos domicílios tinham acesso aos serviços simultâneos de saneamento – baixando para 10% nos domicílios mais pobres – , na Região Sudeste, onde os domicílios apresentam a melhor situação do país, esse índice sobe para 85,1%.

Na Região Nordeste, a proporção foi de 37% dos domicílios, percentual que baixa para 27,9% quando o foco é direcionado às famílias com rendimento até meio salário mínimo. As regiões Sul e Centro-Oeste apresentaram índices de 62% e de 40,7%, respectivamente, de acesso simultâneo aos três serviços de saneamento.

O estudo aponta que nesse quesito houve “uma melhora diferenciada entre as regiões” ao longo dos últimos dez anos. Na média, o Brasil teve um aumento de 9% no total de domicílios urbanos com serviços de saneamento. A Região Nordeste apresentou um crescimento bem mais expressivo no indicador: 46%.

O IBGE observou ainda que 93,5% dos domicílios brasileiros têm acesso a serviço de abastecimento de água por rede geral. Esse percentual é bem próximo ao registrado nas regiões do país, com exceção do Norte, onde cerca de um terço dos domicílios é beneficiado pelo serviço. As regiões Sudeste (97,1%) e Sul (95,4%) são as que se encontram em melhor situação. A Região Nordeste vem em seguida, com 92,3%, e depois a Centro-Oeste, com 92,0%.

No que se refere à rede de coleta de esgotos, o IBGE considera também a fossa séptica como forma de tratamento, o que coloca as residências com esse tipo de recurso entre os 68,3% de domicílios com acesso a serviços de esgotamento sanitário.

O estudo mostra, porém, que essa média esconde importantes diferenças regionais. Na Região Norte, apenas 16,6% dos domicílios tinham acesso ao serviço público de esgotamento sanitário. Na Região Nordeste, nem metade conta com esse tipo de serviço básico. A Região Sudeste foi a que apresentou o melhor resultado, com 90,7% dos domicílios tendo acesso a esgotamento sanitário por rede geral.

O acesso a uma rede de esgoto vem se ampliando ao longo da última década. Em 1999, a ausência desse tipo de serviço abrangia 36,4%. Em dez anos, caiu para 31,7%. No Nordeste, a queda foi mais acentuada e chegou a 11,4 pontos percentuais. Estava em 67,2% e caiu para 55,4% em 2009.

A coleta de lixo – feita diretamente no domicílio – está praticamente universalizada no Brasil, presente em 98,5% dos domicílios. A variação entre as regiões também é pequena e tem apenas o Nordeste abaixo da média nacional, com 95,8% de acesso ao serviço

O estudo do IBGE contempla apenas as áreas urbanas, porque é nessas regiões onde estão localizados 85% dos domicílios brasileiros.

(Por Pedro Peduzzi, Agência Brasil, EcoDebate, 20/09/2010)


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -