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cvrd Cia Siderúrgica do Atlântico passivos da siderurgia
2010-09-16 | Tatianaf

Com menos de três meses de funcionamento no bairro de Santa Cruz (RJ), os impactos da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), sociedade entre a Vale e a ThyssenKrupp, já podem ser sentidos. Para registrar os casos de problemas respiratórios e até de queimaduras na pele, uma missão ao Rio de Janeiro foi organizada e conta com participação de capixabas, para registrar e orientar os atingidos pela empresa.

A comitiva capixaba, que partiu nesta quarta-feira (15) para o Rio de Janeiro, é composta pelo presidente da Associação de Pescadores de Ubu e Parati/Anchieta, Adilsono Ramos Neves; o presidente da Associação de Catadores de Caranguejo, Jadir Purcino, e a estudante Rowena Porto, que realiza dissertação dos impactos da Vale no território brasileiro.

Além deles, a visita, batizada de “Missão Santa Cruz”, contará com a presença de representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Defensoria Pública, Justiça Global, parlamentares e da deputada do Parlamento Europeu Gabriele Zimmer, que vem ao País unicamente para participar da atividade.

A informação é que no bairro onde está localizado a CSA foi registrado um aumento considerável de doentes respiratórios. A qualidade de vida piorou, segundo a população, e além dos problemas respiratórios o pó tem provocado queimadura na pele das pessoas da região.
O objetivo das entidades e atingidos pela Vale de outros estados, como o Espírito Santo, é coletar dados, prestar solidariedade às famílias da área e pressionar os órgãos competentes para que prestem esclarecimento sobre os abusos da empresa e ajuda aos doentes com problemas mais graves.

Antes mesmo da sua inauguração, a CSA,  já havia sido criticada por pescadores da Baía de Sepetiba (RJ), onde está localizado o bairro de Santa Cruz.

Durante a análise do Relatório de Impacto Ambiental (Rima) do empreendimento, a incompatibilidade dele com a área urbana já havia sido alertada, mas sem sucesso.
 
Com o início das operações, em junho deste ano, esses impactos se tornaram ainda mais fortes, pois aos danos iniciais foram somados novos tipos de poluição que atingem diretamente a população do entorno da planta da siderúrgica.

No mesmo momento, a empresa se prepara para embarcar seu primeiro navio com 10 mil toneladas de placas de aço produzidas na região para a Alemanha.??Além das entidades já citadas, participarão da “Missão Santa Cruz” representantes do Fórum de Saúde, Rede Brasileira de Justiça Ambiental, Comitê Baía de Sepetiba pede Socorro e Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.

Tragédia anunciada
A Companhia Siderúrgica de Ubu (CSU/Vale) será construída em Anchieta, no sul do Estado, nos mesmos moldes da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), da Vale e da ThyssenKrupp, no Rio de Janeiro.

A CSA, inclusive, foi apresentada como modelo pela Vale durante toda a explanação dos planos de construção de uma siderúrgica no sul do Estado, omitindo a incompatibilidade da produção de 5,5 milhões de toneladas de aço/ano em área urbana.

Segundo especialistas, siderúrgicas deste porte não são mais autorizadas a funcionar em cidades e aglomerações urbanas em países de capitalismo avançado, devido aos graves impactos ambientais e à saúde da população.

Entretanto, no Estado, assim como no Rio de Janeiro, grandes empresas, como a Vale, contam com forte apoio político para se instalar onde não vem.

No caso da CSA, os impactos previstos chegaram a ser denunciados pela Fiocruz a partir de uma análise do Relatório de Impacto ao Meio Ambiente (Rima). No estado, a incompatibilidade da produção de aço no balneário de Anchieta foi denunciada ao Ministério Público Estadual (MPES), mas sem sucesso.

Ao todo, a CSU pretende produzir 5 milhões de toneladas de aço/ano, em Anchieta, sul do Estado.

O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da CSU será apresentado e debatido em audiência pública no próximo dia 16, no Pavilhão de Ensino Tecnológico e Cultural de Anchieta (Senai). Rodovia do Sol, km 21,5, em Anchieta. No dia 20, a audiência será realizada em Guarpari, no Guará Centro de Eventos, à Av. Antônio Guimarães, quadra 40, e no dia 21 de setembro em Piúma, no Multiplace, Rodovia do Sol, nº 331-C, Bairro Portinho.?

(Por Flavia Bernardes, Século Diário, 15/09/2010)


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