(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
celulose e papel aracruz/vcp/fibria
2010-09-01 | Luizabarbo

A Fibria, empresa resultante da união entre Aracruz e VCP, líder mundial na produção de celulose de mercado, completa um ano e já se prepara para retomar os planos de expansão, com base nos resultados positivos dos últimos 12 meses.

Neste primeiro ano de atividade, a Fibria quitou a dívida dos derivativos – episódio da operação com contratos de pagamentos futuros em 2008. A venda da unidade Guaíba (RS) no fim de 2009, e as emissões de bonds em 2010 foram essenciais nesta estratégia de gestão financeira.

Entre as conquistas do período também está a entrada da Fibria no Novo Mercado, o nível mais elevado de Governança Corporativa da BM&FBovespa, o que coloca a empresa numa posição diferenciada não só no setor de Papel e Celulose, como também entre as empresas com maior peso no índice Ibovespa. A Fibria integra dois importantes índices de sustentabilidade empresarial: o Dow Jones de Sustentabilidade, da Bolsa de Valores de Nova York, e o Indice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa.

Soma-se a isso a operação da unidade de Três Lagoas (MS) a plena capacidade, a maior fábrica de celulose com uma única linha de produção do mundo, com capacidade para produzir 1,3 milhão de toneladas de celulose branqueada de eucalipto por ano. Desde o start up, em março de 2009, a unidade vem batendo recordes de produção constantes, assim como as fábricas da Unidade Aracruz (ES).

Integração e crescimento
Para Carlos Aguiar, presidente da companhia, “neste primeiro ano de atividades, nosso foco foi na integração e no estabelecimento das prioridades que irão pautar nossa trajetória de crescimento sustentável nos próximos anos”.

Com um cenário econômico global favorável e o mercado internacional de celulose aquecido, a Fibria retoma a trajetória de crescimento aumentando sua base florestal, com o objetivo de antecipar o projeto de implantação de uma segunda fábrica em Três Lagoas, com capacidade anual de 1, 5 milhão de tonelada, de 2016 para 2014. O projeto demandará investimentos da ordem de R$ 5,8 bilhões e o processo de licenciamento socioambiental já foi iniciado.

Em março, a Fibria já havia retomado o plantio do eucalipto em áreas do Espírito Santo, Bahia e Minas Gerais. Serão 19 mil hectares de reforma de florestas e 21 mil de rebrota. Está previsto também o plantio de 2.700 hectares com mudas de espécies nativas em áreas de preservação e reserva legal.

A Fibria também anunciou a revitalização da Unidade Aracruz, com investimento de R$ 100 milhões na otimização de uma linha de branqueamento da fábrica A, que resultará em equipamentos novos, processos modernizados e menor custo de produção. Durante o projeto a geração de oportunidades de trabalho chegará a 1000 empregos, no pico da obra. Chamado de Revit-A, o projeto ainda trará benefícios ambientais.

A Fibria promoveu a revisão e a unificação dos programas de fomento florestal. No Espírito Santo e na Bahia, a empresa retomou a contratação de aproximadamente 10 mil hectares de plantios com produtores rurais. Em julho de 2010, a empresa lançou o Poupança Florestal no interior de São Paulo (regiões do Vale do Paraíba e Bragantina). Os novos contratos somam-se aos 3.863 contratos de fornecimento de madeira com produtores rurais distribuídos em sete estados, correspondentes a uma área total de quase 115 mil hectares, que a empresa possuía no final de 2009.

No Rio Grande do Sul, onde a empresa atua com Poupança Florestal, a Fibria lançou a certificação do Programa Floresta à Mesa, iniciativa pioneira de validação do manejo sustentável de culturas integradas ao eucalipto.

Sustentabilidade
Líder global em um negócio baseado em recursos florestais renováveis, a Fibria desde o começo, assumiu no enunciado de sua missão, visão e valores, o compromisso com as melhores práticas de governança e responsabilidade socioambiental.

Para expressar esse compromisso, a empresa realizou, entre setembro e dezembro de 2009, um plano de ação denominado “Plano de 100 Dias”. A maioria das ações se concentrou na base florestal, principalmente no maior envolvimento com as diversas comunidades vizinhas. Como resultado, a Fibria obteve a certificação florestal da Unidade Três Lagoas pelo FSC que agora tem dupla certificação, pois já estava certificada pelo Cerflor. As florestas do ES e BA entraram em processo de preparação e planejamento para a certificação FSC.

A base florestal da empresa totaliza 1,04 milhão de hectares, dos quais 393 mil são destinados à preservação permanente.  No Espírito Santo, a Fibria mantém três reservas particulares de Patrimônio Natural (RPPN). A RPPN Restinga de Aracruz (conhecida por ser uma das únicas áreas conservadas de restinga arbórea do litoral Norte do Estado), Mutum Preto e Recanto das Antas. Em 2009, foram protocolados requerimentos de reconhecimento de mais três RPPNs nos biomas Mata Atlântica (São Sebastião do Ribeirão Grande/SP; Torrinhas/RS; e Esperança do Beija-Flor/BA).

Ainda em sustentabilidade, entre as inúmeras iniciativas neste primeiro ano de atividades, destacam-se a criação do Comitê de Sustentabilidade, formado por conselheiros externos cujo objetivo é criar valores a todas as áreas de atuação da empresa.

A Fibria também divulgou o primeiro relatório de Sustentabilidade, apresentando os desafios e realizações da empresa nos aspectos econômico-financeiros, sociais e ambientais.  O documento segue o modelo da Global Reporting Initiative (GRI), organização que é a principal referência mundial em metodologia e que estabelece os princípios de exatidão, clareza, inclusão de partes interessadas e materialidade, entre outros.  


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -