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2010-08-30 | Tatianaf

Pesquisa nacional de saneamento realizada pelo IBGE coloca o Rio Grande do Sul na décima posição

O Rio Grande do Sul deve alcançar a média nacional de domicílios atendidos por rede de esgoto em 2015. Isso se todos os investimentos já definidos na área de saneamento forem aplicados. Hoje, apenas 24,3% das residências do Estado têm rede de esgoto. Os outros 75,7% poluem mananciais, arroios, riachos, rios e lagoas com dejetos humanos.

Os dados, revelados pela Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), colocam o Rio Grande na décima posição entre os Estados brasileiros, atrás, por exemplo, de São Paulo, com mais de 80% dos domicílios com esgoto, Goiás, Paraná e Bahia (ranking completo ao lado). A média nacional é de 44% das moradias atendidas.

A defasagem do Estado em relação ao país num dos quesitos básicos de civilidade é resultado de décadas de ausência de investimento público em saneamento básico.

Os recentes investimentos feitos pelo Estado e pelo governo federal, que alcançam R$ 1,3 bilhão, devem ampliar a rede de esgoto para 33% dos domicílios até o final de 2011. A previsão é que R$ 720 milhões sejam enterrados em canos e estações de tratamento até 2015.

– Chegaremos a 45% dos domicílios com rede de esgoto – projeta o Diretor-presidente da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), Luiz Zaffalon.

Responsável pelo serviço em 323 municípios (dois terços das casas do Estado), a Corsan colhe os resultados de uma aposta feita desde a sua criação, nos anos 1960, quando a prioridade, segundo Zaffalon, diante da alta mortalidade infantil da época, foi resolver a questão da água potável. Como resultado, os municípios cobertos pela Corsan tinham 13% de rede de esgoto nos domicílios em 2007. O percentual do Estado chega a 24,3% porque prefeituras de cidades como Porto Alegre e Caxias do Sul, por exemplo, tratam os seus esgotos.

A situação só não é mais crítica em relação à saúde pública pela cultura de construir fossas e sumidouros no Interior, alerta Zaffalon. O esgoto que não é flagrado a céu aberto, porém, tem como destino mananciais hídricos.

Para o assessor jurídico da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Gladimir Chiele, a reversão do quadro depende de modelos de gestão que envolvam parcerias com o setor privado:

– Tenho dificuldades em acreditar que os investimentos previstos para os próximos anos permitam que o Estado alcance a média nacional.

(Por Carlos Etchichury, Zero Hora, 30/08/2010)


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