Começa a operar nesta segunda-feira (23) o fundo de compensação econômica de US$ 20 bilhões para as vítimas do derramamento de petróleo da BP no golfo do México, em meio a acusações de que as regras estabelecidas pelo administrador, Kenneth Feinberg, são injustas.
Feinberg disse que aqueles que tiveram perdas financeiras por causa do vazamento poderiam exigir compensações por danos e prometeu um tratamento mais generoso aos demandantes do que receberiam se processassem a petrolífera britânica.
"A meta aqui é tentar explicar àqueles que se enquadram entre os demandantes: "Não é de seu interesse se embrenhar em um tribunal durante anos de um litígio extenso e incerto quando [...] há uma alternativa mais eficiente e rápida", disse Feinberg no domingo, em entrevista à imprensa.
"A meta será pagar qualquer reivindicação individual cerca de 48 horas depois de finalizada a solicitação e sete dias depois de qualquer petição referente a empresas", afirmou.
A BP criou o fundo em junho, sob pressão da Casa Branca para que encontrasse uma solução para as perdas sofridas por vários setores, principalmente o turismo e pesca na região afetada do golfo. O vazamento de petróleo começou em abril e foi estancado em julho.
(Folha Online, 23/08/2010)