A prefeitura da Cidade do México passará a multar os comerciantes que fornecerem sacolas de plástico aos clientes. As multas variam entre US$ 4,4 mil a US$ 90 mil.
Desde a semana passada, as lojas são obrigadas a suspender a entrega de sacolas plásticas aos clientes, em conformidade com uma lei aprovada em agosto de 2009, "que visa a desencorajar o uso do plástico, um dos principais resíduos sólidos poluentes", segundo a prefeitura.
No entanto, as autoridades da capital esclareceram que as multas não serão executadas imediatamente, mas que as denúncias serão avaliadas após a apresentação de queixas e de visitas às lojas infratoras.
Com a medida, a prefeitura busca incentivar na Cidade do México, que possui 8,7 milhões de habitantes, a utilização dos carrinhos de feira e o reúso das sacolas plásticas que os consumidores tenham em casa.
No Chile, tramita no Congresso Nacional um projeto de lei apresentado em 2008 que proíbe, a partir do ano que vem, a produção e a distribuição de sacolas plásticas para embalar as mercadorias.
O aumento das temperaturas e as secas na última década reduziram a capacidade das plantas de absorver carbono da atmosfera. É o que mostra um estudo publicado esta semana pela Science. Os cientistas Maosheng Zhao e Steven Running, da Universidade de Montana, nos EUA, mediram a quantidade de CO2 absorvida por plantas e a transformou em biomassa, numa quantidade conhecida como produção primária líquida (NPP). Ela subiu de 1982 a 1999, quando as temperaturas aumentaram e houve mais radiação solar. Mas o período de 2000 a 2009 reverteu a tendência.
(O Estado de S.Paulo, 22/08/2010)