A alternância entre dias quentes e frios, nesta época do ano, pode prejudicar o rendimento de plantações no Rio Grande do Sul. Em propriedades em Pelotas (RS), principal produtora de pêssegos no país, essa variação de temperaturas antecipou a florada em árvores de algumas variedades da fruta.
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Segundo os produtores, ainda é cedo para saber se as mudanças climáticas que aconteceram no início da floração comprometeram a safra. Mas, como o inverno ainda demora a acabar, agricultores têm medo de novas geadas, principalmente em setembro, quando os frutos já deverão estar em desenvolvimento.
“Queima o embrião que está dentro [da fruta], o óvulo. Com isso, não se tem produção. Normalmente, notamos o efeito da geada só depois, com o sol e o calor”, diz a agrônoma Maria do Carmo Rasiera, sobre as consequências das geadas para a produção de pêssegos.
Se a safra não for prejudicada, a produção de pêssego deve atingir 70 mil toneladas em todo o estado, segundo estimativa Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Sul.
(G1, 18/08/2010)