Fumaça no Terminal de Integração está com seus dias contados Fumar em ambientes de uso coletivo, públicos ou privado é proibido pela Lei Estadual nº 8.958 de 30 de outubro de 2009. Só que muita gente continua insistindo em descumprir o que determina essa regra, como está acontecendo com boa parte dos fumantes que diariamente cometem esse abuso no Terminal de Integração.
Isso motivou o vereador de Campina Grande Fernando Carvalho (PMBD) a apresentar requerimento na Câmara Municipal solicitando ao Superintendente da STTP, Salomão Augusto, a colocação de placas com a inscrição: “Proibido fumar” no Terminal de Integração Vias Abertas. Fernando Carvalho ressaltou a lei antifumo, sancionada pelo governador José Maranhão, seguindo o que determina a Lei Federal 9.294, de 15 de julho de 1996, visa diminuir os estragos causados aos fumantes passivos no Estado. Todavia, não tem sido observada em muitos lugares. Como se sabe, o fumante passivo é o indivíduo que não fuma, mas está exposto à fumaça de cigarros de parentes, amigos ou colegas de trabalho.
E que o cigarro é o maior poluidor ambiental doméstico, segundo a Organização Mundial da Saúde. Como as pessoas passam 80% de seu tempo em locais fechados no trabalho, nas residências ou em locais de lazer, há grande risco de exposição excessiva a esta fumaça. Os efeitos nocivos, resquícios da aproximação de quem fuma ativamente, são conhecidos há muitas décadas. Atualmente se reconhece que os não-fumantes têm diversas doenças que os fumantes costumam apresentar, justamente por estarem expostos à fumaça do cigarro. “O fumante passivo fica exposto à fumaça do cigarro que é exalada pelo fumante e à fumaça da queima final do cigarro. A fumaça, exalada pelo fumante, é mais concentrada, contém maior umidade e mais substâncias voláteis, porém é menos tóxica do que a fumaça exalada do cigarro, produzida pela sua queima entre as tragadas ou quando este é abandonado ainda aceso, possui maior quantidade de compostos tóxicos, como por exemplo, N-nitrosaminas, benzopirenos, monóxido de carbono, nicotina e metais pesados”, explicou. O requerimento foi aprovado e segue agora para o prefeito Veneziano Vital do Rêgo e ao Superintendente da STTP, Salomão Augusto, aos quais cabem as devidas providências.
(PB Agora, 15/08/2010)