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indústria do cigarro
2010-08-16 | Tatianaf

“Eu quero muito parar. Já tentei de várias formas”. Com o cigarro na mão, o vendedor Alessandro Ortiz, 33, garante que o que mais deseja é se livrar do vício que o acompanhar há 10 anos.

Por dia, ele consome um maço de cigarros: “Quando eu estou ansioso é que eu mais fumo. Mas sempre depois de um cafezinho – ansioso ou não – preciso acender um cigarro”.

Há uma semana, um amigo aconselhou que ele procurasse o Programa de Tratamento Intensivo de Combate ao Tabagismo do CAPS-AD (Centro de Atenção Psicosocial Álcool e Drogas) de Bauru. Porém,  Alessandro confessa ter muitas dúvidas quanto ao programa, principalmente pela demora no atendimento.

O CAPS-AD de Bauru passou a ser credenciado no programa de combate ao Tabagismo junto ao Ministério da Saúde, em 2002. Desde então, passa por problemas e reestruturações – conforme o BOM DIA antecipou neste ano. Desde maio, conseguiu suprir algumas falhas e promete melhoras.

A psicóloga do CAPS-AD, Eliana Martins dos Santos, explica que a ideia  é melhorar e agilizar o atendimento e que têm sido tomadas as “devidas providências” para que os atendimentos sejam feitos. Hoje, uma fila de 800 pessoas espera por atendimento. Desde janeiro, 140  foram atendidas.

O programa funciona com um pacote onde o paciente tem atendimento psicoterapeuta, médico e de medicamentos.

A psicóloga ressalta que não adianta apenas comprar e tomar os remédios: “A base psicológica é essencial para que o paciente largue o vício”. Assim, os interessados fazem as incrições e aguardam chamado.

O atendimento dura ao todo três meses e o centro ainda oferece manutenção, para que o paciente tire os remédios aos poucos.

O primeiro problema  foi o abastecimento de remédios, que era feito pelo Ministério da Saúde. Havia interrupção brusca de tratamento. Diante disso. a Secretaria Municipal de Saúde  decidiu bancar o  remédio. Os problemas diminuíram, mas ainda não foi o suficiente para regularizar a situação.

A fila de atendimento não tem andado porque há poucos profissionais para atender a grande demanda de pacientes. Eliana explica que, atualmente, a equipe de Combate ao Tabagismo do CAPS, resume-se a quatro profissionais: a psicóloga, assistente social,  médico e  enfermeira.  A previsão é de que, até o final do ano, a fila ande mais rápido.

Psicóloga: ‘É grande o preconceito’
A psicóloga do CAPS-AD, Eliana Martins dos Santos,  explica que o preconceito  tem aumentado a vontade dos fumantes em largar o vício.

“Hoje há um preconceito muito grande contra o fumante. Depois da lei anti-tabagismo, isso aumentou muito. As crianças cobram dos pais e avôs que parem de fumar”. Ela afirma que a faixa etária que mais procura atendimento é acima dos 45 anos:
“Quem mais procura são pessoas que têm mais de 30 anos de vício”.

A boa notícia é que o índice de pessoas que conseguem largar o cigarro após tratamento chega a 90%. “Cada turma tem 15 pacientes. Desses 15, mais ou menos 12 ou 13 chegam lá.”

Oriente-se
Contatos:  CAPS-AD fica na rua Cussy Junior, 12-27, Centro. O telefone para mais informações é (14) 3227-3287, de segunda a sexta-feira

(Rede Bom Dia, 15/08/2010)


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