A Corsan resumiu de forma dramática os problemas insolúveis que a impedem de ampliar velozmente os atuais baixos índices de saneamento no RS.
1)Para atender os 323 municípios gaúchos da sua área na profundidade e velocidade desejadas pelos prefeitos, seriam necessários R$ 10 bilhões.
2) R$ 10 bilhões a Corsan não teria como investir sequer ao longo de 20 anos, ainda que tivesse o dobro dos recursos de que dispõe atualmente.
. Não é choro de perdedor.
. A única opção possível é aplicar a alternativa pevista pela Lei do Saneamento de 2007, aprovada pelo governo Lula:
- Parcerias Público Privadas, as PPP.
. Acontece que o próprio Governo Lula não quer saber de PPP, embora tenha aprovado a lei.
. É que o Governo Federal atual não quer abrir mão do seu discurso demagógico, populista e atrasado, segundo o qual o empreendedor privado não pode lucrar em cima das necessidades básicas da população.
- O Dmae, de Porto Alegre, por ordem do ex-prefeito José Fogaça, inverteu essa equação perversa e resolveu investir R$ 600 milhões no Pisa, que ao final das obras, em 2012, elevará de 27% para 80% o índice de tratamento de esgoto da cidade.
Nota do editor – As informações sobre saneamento no Estado foram prestadas pela Corsan na Sociedade de Engenharia, nesta quinta-feira.
(Blog Políbio Braga, 13/08/2010)