Desde o fim do governo militar, que depredou diversas áreas da Amazônia e outros tipos de vegetação com hidrelétricas, tenta-se fazer Belo Monte, mas os povos sempre resistiram.
Esta semana, são esperadas centenas de pessoas em Altamira (PA), onde um acampamento no cais do porto à beira do rio Xingu protestará contra a usina de Belo Monte.
O ato representa a volta dos grandes protestos contra o empreendimento, depois que o governo realizou o leilão e deu início ao processo que pode resultar na construção da usina.
Estão à frente de mais esta iniciativa o Movimento Xingu Vivo para Sempre, a Coordenação das Organizações Indígenas Brasileiras e o Conselho Indigenista Missionário.
A totalidade dos movimentos sociais da região critica o projeto de Belo Monte há pelo menos 25 anos.
Desde o fim do governo militar, que depredou diversas áreas da Amazônia e outros tipos de vegetação com hidrelétricas, tenta-se fazer Belo Monte, mas os povos sempre resistiram.
Desta vez, o Estado jogou todas as suas forças e está vencendo a questão. Contudo, a pressão social também já deu mostras de ser grande a ponto de conquistar significativa parte da opinião pública para a posição contrária ao projeto.
Organizações não governamentais, ambientalistas e povos tradicionais locais temem que a usina acabe com parte do rio Xingu e assim deixe grande parte do sul do Pará sem condições de vida. De acordo com eles, Belo Monte é uma usina caríssima e de viabilidade econômica extremamente duvidosa.
(Pulsar Brasil, EcoAgência, 10/08/2010)