Como parar de fumar é a principal dúvida da população, mostra levantamento inédito, feito a pedido do iG, com base nas 2,8 milhões de ligações recebidas pelo Disque-Saúde durante o primeiro semestre deste ano.
O serviço telefônico gratuito, mantido pelo Ministério da Saúde, funciona como um guia para a população encontrar respostas sobre as doenças de vários tipos. Estratégias para abandonar o vício do tabaco somaram 456.580 telefonemas, à frente de dúvidas sobre câncer, aids, rubéola e doação de órgãos (os outros temas mais acessados).
Em segundo lugar nas dúvidas de saúde dos brasileiros aparece a “saúde da mulher” e, neste pacote, as questões ligadas à maternidade lideraram os motivos para a população acionar o Disque-Saúde.
Interferências cardíacas, oncológicas, gástricas e outras especialidades
A liderança do tabagismo entre as dúvidas pode ser explicada pelos impactos diversos do fumo no organismo. Não importa qual é o diagnóstico. De alguma forma, a doença sempre é relacionada ao cigarro, culpado de problemas de saúde tão variados que é difícil imaginar uma recomendação médica que não inclua “apagar a bituca” como essencial no tratamento ou na prevenção. “O cigarro é fator de preocupação universal, não importa a região do País”, afirmou o presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Jorge Ilha Guimarães, durante o Fórum de Saúde do Homem. “Há interferência não só nas questões cardíacas, mas pulmonares, oncológicas, gástricas e em várias outras especialidades”, completou.
Principal canal de atendimento
O Disque Saúde (0800 61 1997) é o principal canal de atendimento do Ministério da Saúde às dúvidas da população. O serviço conta com dois tipos de atendimento, um eletrônico, chamado de Unidade de Respostas Audível (URA), e outro com interação de um teleatendente. O primeiro funciona ininterruptamente; e o segundo, das 7h às 19h, durante os dias úteis.
Advocacia-Geral da União pede suspensão de ações envolvendo revisão de benefícios do INSS
A Advocacia-Geral da União (AGU) determinou que todas as suas unidades ligadas à Previdência peçam a suspensão de ações que tratam da revisão de aposentadorias e pensões concedidas antes de junho de 1997. A suspensão vale até posicionamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a retroatividade de uma lei, datada de 1997, que determinou que dez anos é o prazo máximo para pedido de revisão de benefícios do INSS na Justiça.
Existe o prazo de decadência
Segundo o coordenador-geral de matéria de benefício da Procuradoria Federal Especializada (PFE) do INSS, Elvis Gallera, em qualquer área do direito existe o prazo de decadência, que é o período que a pessoa tem para pedir alguma coisa na Justiça. “No caso do direito previdenciário, uma lei de 1997 definiu que esse prazo seria de dez anos, mas ainda havia uma dúvida se a lei se aplicaria ou não para aqueles já aposentados quando a norma saiu”, explica.
Safra de grãos deste ano deve superar a anterior em 9,2% estima IBGE
A safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas deve chegar a 146,4 milhões de toneladas em 2010, resultado recorde na série histórica da produção nacional, informou IBGE. De acordo com a sétima estimativa do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), a safra deve ser 9,2% maior do que a obtida em 2009 (134,0 milhões de toneladas). A projeção supera em 0,3% a do levantamento anterior, divulgado em junho (145,9 milhões de toneladas).
Aparelhos usados no censo serão destinados a programas sociais
Os computadores de mão que estão sendo utilizados pelos recenseadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para coletar os dados do Censo 2010 serão destinados a programas de inclusão digital em escolas públicas e para a realização de entrevistas de programas de saúde domiciliar depois que a pesquisa acabar. Os computadores usados nos postos que fazem a coleta dos dados do censo também deverão ser encaminhados a escolas públicas.
Jovem é condenado a 21 anos por matar a mãe no Distrito Federal
A Justiça condenou anteontem a 21 anos e seis meses de prisão em regime fechado Anderson Ferreira da Silva, acusado de matar a própria mãe e enterrá-la no jardim de inverno da residência em São Sebastião, região administrativa dentro do Distrito Federal, a 26 quilômetros de Brasília. Ele deverá também pagar 30 dias-multa, que, no caso, equivalem a um salário mínimo vigente à época do crime. A acusação e defesa não irão recorrer. Anderson, de 26 anos, foi condenado por homicídio qualificado por motivo fútil e por ocultação de cadáver. Beneficiado pela atenuante da confissão espontânea, ele teria matado a mãe a golpes de martelo após uma discussão doméstica sobre o volume do som da televisão. O réu já se encontrava em prisão preventiva que será mantida pois, segundo a sentença, “as circunstâncias dos delitos, a motivação, o parentesco com a vítima e a personalidade do réu apontam a presença de indícios concretos de sua periculosidade”.
(Jornal de Barretos, 06/08/2010)