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indústria do cigarro
2010-07-29 | Tatianaf

Minutos depois de desembarcar do helicóptero, às 14 horas de hoje no Autódromo Internacional de Santa Cruz do Sul, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá uma rápida conversa com representantes do setor fumageiro. No encontro, Lula receberá documentos com números relativos à produção de tabaco, como geração de emprego, renda e divisas. Também ouvirá o apelo para que o Brasil não adote os artigos da Convenção-Quadro que preveem a proibição das misturas no cigarro.

A audiência deve acontecer em uma das salas do Centro de Formação e Produção de Alimentos e Energia São Francisco de Assis, mantido pela Cooperativa Mista dos Fumicultores do Brasil (Cooperfumos), onde acontece hoje a visita presidencial. No local, Lula conhecerá as microusinas de produção de biodiesel e álcool. Depois, participará de um ato público.

As lideranças do setor fumo e a Prefeitura vinham se empenhando em negociar o encontro com Lula, que vem a Santa Cruz a convite do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), que gerencia a Cooperfumos. Ao chegar, o presidente conversará com representantes da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Sindicato da Indústria do Tabaco (Sinditabaco) e Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Fumo e Alimentação (Stifa). “A conversa será breve, mas será possível repassar material informativo ao presidente”, ressalta o vice-prefeito, Luiz Augusto Costa a Campis.

O presidente da Afubra, Benício Werner, estará acompanhado do colega e presidente da Câmara Setorial do Tabaco, Romeu Schneider. “Vamos falar da importância do fumo no sustento de famílias do interior”, antecipa Werner. Segundo ele, será entregue um relatório mostrando que 1 milhão de pessoas do campo vivem do tabaco no Brasil e obtiveram, com o cultivo, uma receita superior a R$ 4 bilhões no ano passado.

Já o Stifa enfocará os empregos gerados pelo tabaco na cidade. O presidente do sindicato, Sérgio Pacheco, pretende mostrar a Lula que a indústria fumageira gera trabalho para 20 mil pessoas, entre safreiros, colaboradores efetivos e funcionários das áreas de alimentação, transporte e segurança. “Levando-se em conta os familiares dos trabalhadores, temos 60 mil pessoas dependendo do tabaco, o equivalente à metade da população de Santa Cruz”, constata.

Por sua vez, o Sinditabaco também enfocará os aspectos econômicos do setor, conforme informa Iro Schünke, presidente da entidade. Segundo gráficos que serão entregues a Lula, em 2009 o tabaco representou 2% dos embarques brasileiros, gerando divisas de US$ 3,02 bilhões. Como Schünke está em viagem, será representado pelos vice-presidentes Norberto Kliemann e Valmor Thesing.

BURLEY
As três entidades também pretendem demonstrar sua preocupação diante da possibilidade de ser proibida a mistura de ingredientes na produção do cigarro, medida sugerida pelos artigos 9 e 10 da Convenção-Quadro. A questão será tema de um congresso promovido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em novembro, no Uruguai. O governo do Brasil estará presente, mas sua postura ainda é desconhecida. As lideranças do setor fumageiro pretendem explicar ao presidente que a proibição decretará a extinção do fumo do tipo Burley, utilizado nas misturas.

Estima-se que 50 mil famílias dos três estados do Sul dependam do Burley. Se sobrar tempo, Sérgio Pacheco planeja falar ainda da problemática gerada pela guerra fiscal entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Entre as consequências dessa situação está a transferência de uma unidade da Alliance One de Santa Cruz para Araranguá (SC), devido à retenção de créditos do ICMS.

(Gazeta do Sul, 29/07/2010)


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