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indústria do cigarro
2010-07-22 | Tatianaf

Uma nova pesquisa médica, divulgada na semana passada, mostrou que o fumo afeta toda a estrutura genética do organismo, aumentando a predisposição a vários tipos de câncer e doenças, e não apenas ao câncer de pulmão. A pesquisa reuniu duas equipes, uma da universidade da Austrália e outra de San Antonio, no Texas. Enquanto isso, no espaço estrelado, os exploradores do sistema solar comemoraram dois sucessos.

A sonda européia Rosetta realizou seu encontro com um asteróide e enviou fotos de um mini-mundo jamais visto pelo homem. E o veleiro espacial japonês já está viajando, impulsionado pela pressão da luz do Sol.

O hábito de fumar foi uma mania no século 20, mas está se tornando uma coisa rara hoje em dia. Na televisão e no cinema, ele só aparece em filmes de época, como uma coisa suja, desagradável e arcaica. Ainda bem, porque a medicina continua confirmando o perigo potencial que eles representam, tanto para o fumante ativo quanto para seus colegas, os fumantes passivos.

A nova pesquisa mostrou que o simples ato de acender um cigarro afeta toda a atividade genética no corpo de uma pessoa. O que fornece uma pista para algo que os médicos já sabiam. Fumar tem um efeito nocivo sobre toda a saúde do indivíduo, diminuindo sua capacidade de reagir a infecções e predispondo a pessoa a doenças cardíacas.

Analisando amostras de células sanguíneas de 1240 pessoas, os cientistas perceberam que entre os fumantes ocorriam padrões incomuns de expressão genética relacionados com a formação de tumores, inflamação, eliminação de vírus e morte celular. Um gene se expressa quando ele codifica uma proteína para que ela ative um processo dentro do corpo.

A pesquisa mostrou que a fumaça do cigarro pode ativar ou desativar 323 genes. A fumaça do cigarro contém mais de 4 mil compostos químicos, incluindo várias substâncias cancerígenas e toxinas. Quando a pessoa fuma, todas essas substâncias entram na corrente sanguínea através dos pulmões e são distribuídas pelo corpo.

É por isso que entre os fumantes é muito grande a ocorrência de câncer nos pulmões, nos rins, no colo e na bexiga. Fumar também aumenta a probabilidade de uma pessoa sofrer de catarata, e doenças cardíacas.

Longe do cigarro

No espaço sideral não existe esse problema, porque o fumo não é permitido dentro de naves espaciais. A semana espacial foi dominada pelas imagens que a sonda robô européia Rosetta fez ao passar a 2 mil quilômetros do asteróide Lutetia. O asteróide foi descoberto em 1852, mas as melhores imagens, feitas da Terra, mostravam apenas um borrão indistinto.

Com a câmara Osiris, instalada na nave Rosetta, foi possível mapear a superfície deste mini-mundo, que tem apenas 100 quilômetros de largura. As fotos mostram fendas, deslizamentos de terra e regiões cobertas por rochas.

O interesse por Lutetia vem não só do fato de ser uma região nunca vista, mas porque ele representa um fragmento do sistema solar primordial, que se manteve inalterado desde que os planetas se formaram há 4,6 bilhões de anos.

Antes da missão Rosetta, acreditava-se que Lutetia era um asteróide do tipo C, rico em carbono e moléculas orgânicas. A visita da sonda espacial mudou isso, revelando que o pequeno astro pode conter metais e características de um asteróide do tipo M. Esse tipo de asteróide se formou dentro de um corpo celeste maior que depois se fragmentou, como na história do Super-homem, em que o planeta Kripton se partiu em milhares de pedaços.

Depois de visitar Lutetia a Rosetta prosseguiu viagem para se encontrar com o cometa Churyuomonov-Gerasimenko, no ano de 2014. A missão custou 1,2 bilhões de dólares e tentará pousar uma cápsula na superfície gelada do cometa.

No Japão, a análise por radar da trajetória do veleiro espacial Ikarus mostrou que a vela está ganhando velocidade, acelerada pela pressão da luz do Sol. O Ikarus é o primeiro veleiro espacial a ser testado com sucesso e pode ser o precursor para futuras naves interplanetárias tripuladas, capazes de cruzar nosso sistema solar sem gastar uma gota de combustível, aceleradas pela luz do Sol.

(Por Jorge Luiz Calife, Diário do Vale, 22/07/2010)


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