O país asiático estabeleceu a meta de que 15% de sua eletricidade deve ser gerada através de fontes limpas nos próximos 10 anos. Para isso já se tornou o principal produtor mundial de painéis fotovoltaicos e turbinas eólicas. Mas os planos incluem ainda novas usinas nucleares.
O projeto da mais uma delas foi anunciado nesta semana pelo Grupo de Energia Nuclear de Guangdong que recebeu um financiamento governamental de US$ 3,5 bilhões para a construção de uma usina de seis reatores com a capacidade de 1GW cada em Guangxi Zhuang.
A energia nuclear é indicada pelo governo como uma componente chave nas intenções da China para reduzir suas emissões de carbono e reduzir sua dependência de carvão.
O país é o segundo maior consumidor de energia mundial ficando atrás apenas dos EUA, mas é responsável apenas por 2% da geração nuclear global, de acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica.
Atualmente existem 11 reatores nucleares em seis usinas com a capacidade instalada de 9 GW. Mas o governo pretende multiplicar esse valor em quase dez vezes para 86GW até 2020.
Cinco novas usinas serão construídas nas províncias de Zhejiang, Shandong, Guangdong e Hainan. O trabalho em 24 reatores já está em andamento, com mais de 22GW de capacidade.
(Por Fabiano Ávila, CarbonoBrasil, 20/07/2010)