As associações ligadas à agricultura e produção de arroz, entre as quais as do distrito de Setúbal, congratulam-se com a posição do Governo contra a introdução de arroz geneticamente modificado na União Europeia, mas defendem que é preciso agir, lembrando o caso do milho.
Uma posição dada a conhecer publicamente quinta-feira, durante o Encontro Nacional de Produtores da Arroz promovida pela Associação Portuguesa de Orizicultores e a Associação dos Agricultores do Distrito de Setúbal.
Para Avelino Antunes, da Associação dos Agricultores do Distrito de Setúbal, a decisão do ministro é uma «óptima notícia», e garante que os produtores só precisam de «condições para trabalhar, garantias de escoamento e preços justos à produção».
A agricultura tem como objectivo satisfazer as necessidades alimentares, garantindo a qualidade, «e o que os cientistas dizem é que os transgénicos podem por em causa a saúde e arruínam toda a agricultura familiar», defendeu.
(I Mais, 16/07/2010)