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odebrecht hidrelétricas na amazônia hidrelétricas no peru
2010-07-14 | Tatianaf

A construtora brasileira Odebrecht prevê investir mais de 10 bilhões de dólares no Peru nos próximos cinco anos, principalmente em hidrelétricas que avalia financiar no mercado local, disse o diretor superintendente da unidade peruana, Jorge Barata.

Os planos de investimento da Odebrecht, que tem no Peru vários projetos, que vão desde os setores de energia e rodoviário até o portuário, são os mais ambiciosos de uma empresa estrangeira no país andino.

No Peru, "estamos falando nos próximos cinco anos (de investimentos de) mais de 10 bilhões de dólares", disse Barata à Reuters.

Segundo ele, a Odebrecht planeja construir três hidrelétricas no Peru -Chaglla, Cumba 4 e Chadin 2- com capacidades de geração de entre 400 e 825 megawatts.

A companhia já tem a concessão definitiva de Chaglla, que terá capacidade de 400 megawatts e exigirá um investimento de 900 milhões de dólares, explicou Barata.

Ele afirmou que para esse projeto, a empresa já está conversando com potenciais sócios estrangeiros que têm presença no Peru, mas não deu nomes.

A Odebrecht também recebeu a concessão provisória de Cumba 4, de 825 megawatts, e de Chadin 2, de 600 megawatts, e está na etapa de estudos de viabilidade.

Barata disse que o setor energético peruano tem um potencial elevado devido ao sólido crescimento econômico do país sul-americano.

Segundo analistas, a demanda de eletricidade cresce a um ritmo de 8 por cento ao ano no Peru, principalmente pela indústria de mineração, setor de grande importância para a economia do país.

"Há muito a fazer para abastecer o mercado local, o que estamos apostando justamente é desenvolver projetos que garantam isso antes de trabalhar para a exportação", disse Barata.

OLHOS NO MERCADO LOCAL
Para financiar os projetos em execução e os previstos, a companhia avalia emitir bônus e colocar na bolsa de Lima ações de algumas de suas unidades locais, disse o executivo.

"O setor de concessão de rodovias poderia, por exemplo, se agrupar e fazer uma abertura de capital".

Barata destacou que a possível saída ao mercado local "ainda é um plano, mas é muito provável devido aos níveis de investimentos que vamos precisar".

A Odebrecht também participa no Peru de um plano para a construção de um gasoduto de 3 bilhões de dólares e 1.045 quilômetros que levará o gás dos ricos campos de Camisea até a costa sul do país.

Outra sócia do projeto é a norte-americana Conduit Capital.

"Estamos entregando neste mês o estudo de impacto ambiental, que é um ponto muito importante", disse Barata.

"Estimamos que tudo estará pronto para começar as obras a partir de janeiro do próximo ano. O primeiro trecho que vamos fazer é o da floresta até Quillabamba, onde vamos instalar uma central termelétrica de mais ou menos 200 megawatts" que estaria pronta em julho de 2012, acrescentou.

No setor rodoviário, a empresa também deve entregar em novembro deste ano uma rodovia interoceânica que ligará o Peru e o Brasil.

A Petrobras, a construtora Andrade Gutierrez, as mineradoras Votorantim Metais e Vale e a siderúrgica Gerdau também operam no Peru.

(Por Patricia Vélez, Reuters/Brasil Online, O Globo, 13/07/2010)


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