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fontes alternativas política ambiental dos eua etanol
2010-07-13 | Tatianaf

A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA, na sigla em inglês) propôs hoje uma série de padrões que poderão exigir que 7,95% de todo o combustível usado nos transportes do país compreenda fontes renováveis, como o etanol, em 2011. As diretrizes para o ano que vem foram divulgadas como parte do Ato de Independência e Segurança em Energia de 2007, que exige a elevação anual da utilização de biocombustíveis, com objetivo de totalizar 36 bilhões de galões até 2022 - um galão equivale a 3,79 litros. A proposta aumentaria o volume total de combustível renovável no ano que vem em 7,7% sobre os 13,95 bilhões de galões de 2010. A maior parte desse biocombustível será constituída de etanol de milho, misturado à gasolina.

O milho é a principal matéria-prima do álcool combustível no país. Em nota à imprensa, a EPA afirmou que as partes envolvidas, como as refinarias, terão que misturar de 5 a 17,1 milhões de galões de etanol avançado de celulose, que é feito de espiga de milho e outras partes vegetais. O intervalo estabelecido é amplo porque a tecnologia para produzir etanol de celulose é muito menos avançada que para outros biocombustíveis, dificultando medir, com precisão, quanto será viabilizado. As regras federais pedem que 16 bilhões de galões deste biocombustível avançado sejam misturados à gasolina em 2022.

Neste ano, a exigência é de que 6,5 milhões de galões de etanol de celulose sejam misturados, embora ainda não esteja claro se a meta será alcançada. A obrigação deste ano é, na verdade, bastante inferior ao plano original, que visava a adoção de 100 milhões de galões de etanol de celulose em 2010, aumentando para 250 milhões em 2011. A EPA disse que vai avaliar as condições do mercado para finalizar a regra proposta para 2011 nos próximos meses. "A EPA continua otimista de que a viabilidade comercial do etanol de celulose seguirá crescendo nos próximos anos", declarou a agência federal, que agora receberá, durante 30 dias, comentários públicos sobre as mudanças propostas. As informações são da Dow Jones.

(AE, 12/07/2010)


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