Os chanceleres argentino, Héctor Timerman, e uruguaio, Luis Almagro, reunirão-se hoje aqui para considerar as sugestões de ambas partes com respeito ao monitoreo ambiental do Rio Uruguai, onde funciona uma questionada planta de celulosa.
Quando o receba (a Almagro) vamos ver como fazemos para compatibilizar as duas propostas e terminar rapidamente para satisfação de todos, sustentou a véspera o ministro argentino de Exteriores.
Timerman considerou que o diferendo argentino-uruguaio pela instalação da papelera UPM (ex Botnia) na margem esquerda do Rio Uruguai significou um preço muito alto para as duas partes, Gualeguaychú e Fray Bentos.
Isto tem-nos motivar para que o rio seja um exemplo de controle do meio ambiente, sublinhou em declarações formuladas pouco dantes de receber a integrantes da Assembleia Cidadã Ambiental de Gualeguaychú.
O chanceler assegurou ademais que poria toda sua vontade por chegar a um acordo satisfatório com Montevideo.
Na reunião com os asambleístas, que se mostraram satisfeitos pela possibilidade de dialogar com Timerman e outros servidores públicos governamentais, participou também o governador dentre Rios, Sergio Urribarri.
Este último comentou à imprensa que serão os melhores técnicos e científicos quem levem adiante um monitoreo integral do rio e ambas costas.
O mandatário entrerriano considerou assim mesmo que corresponderá à Comissão Administradora do Rio Uruguai (CARU) cumprir um papel fundamental neste processo.
Nosso objectivo é que os dados que contribuam durante o monitoreo sejam públicos e em tempo real, sustentou Urribarri.
De acordo com reportes de imprensa, o governo uruguaio proporá a Argentina concretar um protocolo científico para levar adiante o monitoreo conjunto do Rio Uruguai, inclusive com participação de experientes de outras nações.
Para Uruguai é uma prioridade estratégica envolver aos países do Mercado Comum do Sur (MERCOSUL) numa verificación integral da Cuenca do Prata, manifestou o vicecanciller dessa nação Roberto Conde.
O caso da planta de celulosa Botnia foi levado por Argentina ante corte-a Internacional de Justiça de Haia, a qual opinou que a papelera não contamina, mas admitiu que esta foi implantada ali violando o Tratado do Rio Uruguai.
(Prensa Latina, 07/07/2010)