Conforme informações, nos estudos de viabilidade técnico-financeira constam duas unidades geradoras de 300 ou 350 megawatts cada. O empreendimento deve acontecer nos próximos anos, uma vez que, hoje, todas as atenções da empresa estão voltadas para a inauguração da Candiota III (Fase C), prevista para o dia 20 de setembro.
Antes de operar, a Candiota III deverá executar um calendário de testes dos equipamentos, como o realizado em junho, para verificar a pressão da caldeira. Porém, o primeiro acendimento da caldeira com óleo (combustível auxiliar) está agendado para o dia 20 de agosto, e o acendimento da caldeira com carvão (combustível principal) para o dia 9 de setembro.
Recuperação e nova unidade
A recuperação das unidades mais antigas, como as Fases A e B é uma preocupação, uma vez que a primeira opera desde 1974 e a outra desde 1983. Prova disso, é o trabalho de recuperação das caldeiras da Fase B corresponde a investimento de mais de R$ 100 milhões. As duas novas unidades da Fase D, que poderão gerar até 700 megawatts, são consideradas estratégias para suprir a demanda pelo crescimento de energia. O presidente da Eletrobras CGTEE, Sereno Chaise, afirma que foi um erro deixar passar tantos anos sem investir em nenhuma unidade nova: “Máquinas envelhecem e baixam sua capacidade de produção. Foi um erro estratégico para uma empresa que é só de geração não construir nada em tantos anos. Pensando no futuro devemos ir além da Fase D. Quem sabe uma Fase E?”, cogita Sereno.
Substituições
Outro investimento apontado por Chaise é a troca dos equipamentos da unidade de São Jerônimo, a termelétrica a carvão mais velha em operação no país, inaugurada em 1957. Para ela, serão doadas da Eletronorte duas máquinas geradoras de 25 megawatts, o que ocasionará em melhoria de produção – hoje, a usina tem capacidade instalada de geração de 20 megawatt. Os equipamentos são compostos de caldeira, turbina, gerador e sistemas auxiliares.
(Jornal Minuano, 06/07/2010)