O único processo de reciclagem de bitucas de cigarro no País foi elaborado em 2003 pela Universidade de Brasília (UnB). No entanto, a instituição aguarda a patente da técnica, que transforma o restante do cigarro em celulose, para comercializá-la e divulgá-la.
A reciclagem da bituca é bem semelhante à do papel comum, explica a doutora em desenvolvimento sustentável e coordenadora do Laboratório de Papel Artesanal da UnB, Thérèse Hofmann. "A dificuldade foi transformar o filtro em papel. Desenvolvemos uma etapa no processo de reciclagem que dissolve o filtro. Isso é inovador."
No entanto, ainda não há previsão de quando o papel de bituca passará a ser comercializado e divulgado. "Mas não será por problema de custos. Reciclar as bitucas não é nada oneroso", garante Thérèse.
(O Estado de S.Paulo, 02/07/2010)