A extração de óleo da Preciosa, árvore que pertence à mesma família do Pau Rosa, na Amazônia, não exige que seu tronco seja cortado para exploração na indústria de cosméticos.
A conclusão é da pesquisa realizada durante dois pela engenheira florestal Adriana Manhães para o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). De acordo com ela, a atual demanda pelo óleo pode ser contemplada apenas com o manejo adequado de folhas e de galhos da árvore. "O resultado da pesquisa mostrou que o galho e a folha produzem da mesma forma. Não há necessidade de derrubar", diz ela.
Usado na produção de cosméticos em perfumarias, o óleo da Preciosa ainda é pouco explorado, segundo a pesquisadora. "O dia em que começar a aumentar a demanda, acho que é necessário fazer plantios", diz.
(Globo Amazônia, 01/07/2010)