Mesmo que a mulher não fume durante a gravidez, o bebê pode ser afetado, no útero, pelo fumo passivo, e a exposição da gestante à fumaça dos outros pode afetar a saúde do filho para o resto da vida, segundo estudo da Escola de Saúde Pública de Pittsburgh, nos Estados Unidos. A análise do cordão umbilical de recém nascidos indicou que os danos genéticos permanentes associados ao tabagismo da gestante são indistinguíveis daqueles observados em mães não fumantes que convivem com alguém que fuma.
De acordo com o pesquisador Stephen G. Grant, o tabagismo passivo pode afetar a sobrevivência, o peso ao nascer e a suscetibilidade, por toda a vida, a doenças como câncer. “Estes resultados apoiam nossas conclusões anteriores de que o tabagismo passivo ou secundário causa danos genéticos permanentes aos recém nascidos que são muito similares ao dano causado pelo tabagismo ativo”, ressaltou o especialista. “A mulher grávida deve não apenas parar de fumar, mas estar consciente de sua exposição ao tabagismo de outros membros da família, no trabalho e nas situações sociais”.
(Blog Boa Saúde, 01/07/2010)