Estados Unidos, Canadá, Nigéria, Rússia, Austrália e Brasil. Em comum, estes países têm nas mãos os dez mais perigosos poços de petróleo em alto mar do mundo, revela a revista Época.
O levantamento, feito pela Aliança Global para Combustível Renováveis (GRFA, da sigla em inglês), cita o Poço de Tupi, na Bacia de Santos, Rio de Janeiro (mais conhecido como o pré-sal) como uma das mais potentes armas de destruição em massa de biodiversidade.
O Brasil entra na lista com a Nigéria, onde poços no Delta do Rio Níger causam desastres ambientais desde 1969, o Mar de Okhotsk, na Rússia, local de tempestades, ondas gigantes e fortes nevadas e o Mar do Timor, na Austrália, rota de migração de espécies de baleias e tartarugas em risco de extinção.
A empreitada de perfuração é mais arriscada do que a do Golfo do México, de onde há mais de dois meses litros de óleo vazam sem perspectiva real de contenção. Graças à tempestade tropical Alex, que hoje oficialmente transformou-se em furacão Alex, ventos fortes e a chuva prometem dificultar ainda mais as operações de limpeza.
(Greenpeace Brasil, 30/06/2010)