A radiação eletromagnética afeta mais intensamente crianças do que adultos, e há diversos estudos científicos que mostram isto.Segundo pesquisa do cientista Om Gandhi, da Universidade de Utah, publicada em 1996, enquanto um adulto absorve , em média, 7,84 miliwatts de radiação não-ionizante por quilo de peso, uma criança na faixa etária de 10 anos absorve 19,77 miliwatts por quilo, e uma criança de até três anos é afetada bem mais intensamente, com 33,12 miliwatts por quilo, em média. No fluido dos olhos, os números de absorção são de 3,3 miliwatts por quilo, em adultos, 18,38 miliwatts por quilo em crianças na faixa de 10 anos e 40,18 miliwatts por quilo em crianças de até cinco anos. Estes resultados são uma razão pela qual diversas associações cominitárias se opuseram veementemente às propagandas da AT&T nos jornais norte-americanos. Às vésperas do Natal de 1999, esta companhia recheou páginas e páginas de anúncios de grandes diários norte-americanos com anúncios de telefones celulares para crianças, encapados com as carinhas de Mickey, Minnnie, Pato Donald e Pateta. Quem luta por maiores esclarecimentos a respeito das radiações não-ionizantes e seus efeitos argumenta que as empresas de telefonia não podem simplesmente anunciar produtos desta maneira sem dar o direito à informação so público a respeito das conseqüências do uso intensivo de telefones celulares.