Produtores gaúchos respondem a processo administrativo no Ministério da Agricultura (Mapa) por descumprimento das regras de plantio de milho transgênico determinadas pela CTNBio, que têm por objetivo evitar a contaminação do produto convencional. Eles teriam desconsiderado as normas de coexistência, que exigem distância de cem metros entre a lavoura de milho transgênico e a comum, espaçamento que pode cair para 20 metros se houver um refúgio de dez linhas de convencional entre os cultivos. Os casos ocorreram em quatro propriedades em Chiapetta, Horizontina, Doutor Maurício Cardoso e Getúlio Vargas.
O Mapa determinou a colheita das plantas que estavam na área excedente. Os produtores encaminharam defesa e apresentaram imagens comprovando a retirada, além de declarações de vizinhos sobre a ausência de danos. De acordo com o responsável técnico pela fiscalização do Mapa, Francisco Gama, os documentos podem ser atenuantes na definição das penas, que variam entre advertências e multas no valor de até R$ 1,5 milhão.
(Correio do Povo, 18/05/2010)