O presidente uruguaio, José Mujica, descartou um monitoramento conjunto de seu governo e do argentino à empresa de celulosa UPM, ex-Botnia, localizada neste país, afirma hoje aqui o jornal La República.
Mujica afirmou "à empresa não entraremos nem eles nem nós, entrarão os técnicos; é a ciência a que resolverá se contamina ou não, não os políticos".
O chefe de Estado acrescentou que à empresa, localizada em Fray Bentos cabeceira do departamento de Rio Negro, "entrarão os melhores e todos nos poremos de acordo com as garantias do caso, sobre quem são os melhores técnicos".
"O demais são especulações, pequenezas, falta de grandeza ante um tema muito maior que o quem, que é o que e o como", argumentou.
Mujica explicou os procedimentos que o Uruguai aplicará a todo o longo do rio homônimo e se trata agora, disse, de convir a forma como se vai a checar a corrente fluvial em todas suas partes.
O presidente comentou a meios locais que o resultado da Assembleia de Gualeguaychú é positivo, porque a seu entender abre uma etapa irreversível de recomposição do vínculo com a Argentina.
Por 402 votos contra 315, a Assembleia Ambiental ampliada da mencionada localidade argentina aprovou esta meia-noite levantar, por 60 dias, a corte da ponte internacional que liga ambas nações a partir do próximo sábado, indicaram aqui meios locais.
(Prensa Latina, 17/06/2010)