O impacto dos esforços contra o tabaco, como o aumento das consultas e a adopção de uma lei mais restritiva, «está aquém do esperado» e «talvez a importância na receita fiscal» não eleve a prevenção e controlo do tabagismo «definitivamente a uma prioridade».
A análise é do Observatório Português dos Serviços de Saúde (OPSS), no Relatório da Primavera, que será divulgado hoje. Segundo o documento, nenhuma das metas do Plano Nacional de Saúde, para este ano, foi atingida e alguns indicadores sofreram agravamentos.
Para os autores do documento, as «políticas de educação para a saúde, erráticas, pouco efectivas e sem avaliação de impacto, aliadas à pouca articulação e integração de cuidados e os significativos desajustes da distribuição geográfica da oferta e procura de cuidados, são factores que contribuem decisivamente para os fracos resultados obtidos».
(Diario Digital, 16/06/2010)