(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
publicidade ao ar livre perigos da publicidade
2010-06-09

O gerente de Desenho Urbano da cidade de São Paulo, Luís Eduardo Brettas, apresentou hoje (8/6) em seminário na Câmara Municipal de Porto Alegre o projeto Cidade Limpa, implantado na capital paulista. O técnico da prefeitura paulistana disse que o Cidade Limpa teve de ser implantado porque havia uma invasão de publicidade em nível inaceitável causada por uma total falta de autoregulamentação do setor.

"Não restou alternativa senão a remoção integral de toda a publicidade no espaço privado. A situação era de caos total e não poderia haver margem a interpretações." Com a implantação da lei, explicou Brettas, o único suporte para a publicidade passou a ser o espaço público. O seminário foi promovido pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

Envolvido com gestão de mobiliário urbano há sete anos, Brettas disse que a receita de São Paulo não precisa necessariamente ser aplicada em qualquer cidade. "Cada cidade tem seu momento para avaliar a situação e aplicar a legislação adequada. Pelo que vi em Porto Alegre, não acredito que seja necessário fazer aqui o que foi feito em São Paulo." Salientou, porém, que o Cidade Limpa virou referência mundial e que pelo menos 15 cidades já implantaram projetos semelhantes. "Quando implantamos a lei, houve muita polêmica, mas hoje a aceitação da lei beira os 100%."

O arquiteto observou que a integração entre poder público e iniciativa privada é fundamental para melhorar o mobiliário urbano. Conforme ele, os chamados termos de cooperação entre prefeitura e empresas têm dado muito certo. "Pelos termos, a iniciativa privada apresenta um projeto de revitalização de uma área pública e recebe em contrapartida direito de explorar publicidade em determinados espaços."

Brettas explicou que a verba arrecadada na publicidade em espaços públicos, como paradas de ônibus e relógios de ruas, é destinada a um fundo específico e não ao cofre geral da prefeitura. "É este fundo que define onde o dinheiro será aplicado, mas as verbas serão destinadas ao desenvolvimento da paisagem urbana, o que inclui fachadas, pisos e iluminação."

O vereador Luiz Braz (PSDB), um dos proponentes do seminário, disse que o objetivo do evento é colher experiências e discutir como a cidade deve fazer a conservação das peças do mobiliário urbano. "As discussões mostram que não há como administrar o mobiliário sem parceria com a iniciativa privada." Braz concordou com Brettas que, em Porto Alegre, se pode agir de forma mais amena do que ocorreu em SP. "Após os debates que a CCJ pretende realizar, os vereadores poderão apresentar propostas para atualizar a legislação do mobiliário urbano."

O seminário teve palestras tambem da arquiteta Ada Schwartz, da Secretaria do Planejamento Municipal de Porto Alegre, que apresentou a situação atual do mobiliário urbano da capital gaúcha; Giovani Carminatti, chefe da Procuradoria Municipal de Projetos Urbanos, que tratou do tema "Cenário Jurídico do Mobiliário Urbano em Porto Alegre"; Eduardo Ferreira, da empresa Sinergy, Dannie Dubin, da empresa Ativa, e Jair Rosa de Oliveira e Maria Bernadete Sinhorelli, da JMBS Arquitetura.

Os vereadores Bernardino Vendruscolo (PMDB), Maria Celeste (PT), Reginaldo Pujol (DEM), Beto Moesch (PP), João Carlos Nedel (PP) e Sebastião Melo (PMDB) também participaram do seminário, que foi conduzido pelo presidente da CCJ da Câmara, Pedro Ruas (PSOL).

(Por Marco Aurélio Marocco, Asscom CMPA, 08/06/2010)


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -