O Conselho Nacional de Ayllus e Markas do Qullasuyu (Conamaq) continua hoje a redação do anteprojeto da Lei da Mãe Terra, que será apresentado posteriormente à Assembléia Legislativa Plurinacional.
As autoridades indígenas contribuem assim à elaboração de uma norma para garantir a exploração racional dos recursos naturais e não causar a degradação do meio ambiente ou a insegurança alimentária no país.
Os originários querem potenciar ao Estado frente às empresas mineiras, de hidrocarbonetos e multinacionais, que pressionam para a exploração dos recursos, a qual gera contaminação ambiental, e danos genéticos e neurológicos.
Conamaq sustenta que as organizações sociais tomaram a decisão de ser protagonistas na redação de normas para proteger a Mãe Terra, com ajuda da Alianza Boliviana de la Sociedad Civil para el Desarrollo Sostenible (Abdes).
Os debates sobre esta norma, que inclui o gerenciamento ambiental, o controle social, a mudança climática, a migração climática, bem como os recursos naturais renováveis e não renováveis, se iniciaram há cerca de um mês.
(Prensa Latina, 08/06/2010)