O Comitê Executivo instituído pela prefeitura para encaminhar a regulamentação do programa de Redução Gradativa de Veículos de Tração Animal das Ruas, implantado em março deste ano, tem a missão de buscar alternativas para a retirada das carroças das vias da cidade até 2014. O trabalho tem por objetivo efetuar o cadastramento social dos condutores e promover ações e políticas públicas de geração de renda e inserção social desses trabalhadores.
O grupo busca integrar os condutores e suas famílias nos programas sociais e políticas públicas municipais. Estão sendo desenvolvidas ações e projetos de geração de renda por meio da capacitação e readaptação das pessoas que hoje tem na coleta de lixo o seu sustento.
Por meio de uma ação de governança, formou-se uma rede social com a União, Governo do Estado, Prefeitura de Porto Alegre, Sinduscon, Senai, Federação das Mulheres da Construção Civil e Parque Delta do Jacuí, com o objetivo de fomentar e qualificar essa comunidade para desenvolver atividades econômicas e geração de renda. A rede também busca capacitar os moradores dessa região em setores produtivos como a construção civil, turismo, piscicultura, viveiros de plantas e artesanato através do Plano Setorial de Qualificação e Inserção Profissional para os Beneficiários do Programa Bolsa Família e do Plano Territorial de Qualificação do governo federal.
Conforme a agente de Governança da região Ilhas, Denise Souza Costa, o trabalho para a retirada gradativa das carroças das ruas até 2014 conta com a parceria de vários atores. “As parcerias estabelecidas tornarão mais fácil a realização desse trabalho”, afirmou.
O secretário-adjunto de Coordenação Política e Governança Local, Luciano Marcantônio, complementa afirmando que não basta tirar as carroças das ruas sem buscar soluções para oferecer novas oportunidade de geração de trabalho e renda às famílias envolvidas. “Buscamos alternativas que beneficiem esses trabalhadores, capacitando-os para novos meios de sustento de suas famílias. Estamos envolvendo nossos parceiros para a solução dessa questão até 2014”, disse.
(Prefeitura de Porto Alegre, 01/06/2010)