Beto Moesch (PP) participou, este final de semana, do encontro Viva a Mata, organizado pela ONG Fundação SOS Mata Atlântica, no Parque Ibirapuera, em São Paulo. O presidente da ONG, Mário Mantovani, pediu que o vereador porto-alegrense fizesse um relato da sua militância, engajamento, experiência e conquistas na defesa do meio ambiente para as diversas entidades ecológicas e empresas de todo o Brasil, além de representantes de governos municipais, estaduais e da União.
O encontro serviu para a troca de informações sobre iniciativas em todo o País com relação à preservação do bioma Mata Atlântica. Um dos dados apresentados revela que 70% da água que abastece a população brasileira provém deste bioma. "Tão importante quanto a Amazônia, são os demais ecossistemas brasileiros, destacando-se a Mata Atlântica. Hoje, no Brasil, apenas 7% desse bioma se mantêm. A maioria das pessoas não sabe, mas encontramos resquícios da Mata Atlântica no Rio Grande do Sul, até mesmo em Porto Alegre", lembrou Moesch.
Beto fez um relato sobre as tentativas de se alterar toda a legislação ambiental gaúcha através do PL 154, que tramita na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (veja site www.betomoesch.com.br): "Essa tentativa de retrocesso é fruto da grande mobilização de parte do setor produtivo e da desmobilização do setor ambiental", avaliou. Ele falou também sobre o forte lobby praticado sobre os agricultores gaúchos com o objetivo de angariar apoio para a aprovação do PL 154: "Alguns deputados chegam a afirmar que a legislação ambiental brasileira foi feita por ONGs americanas...! Ao contrário: nossas leis são resultado de um grande consenso entre os vários setores da sociedade brasileira: entidades de classe, setor produtivo, organizações governamentais e não governamentais", afirmou o vereador.
Além de Beto Moesch, participaram do encontro outros gaúchos, como os idealizadores da Reserva Particular do Ambiente Natural Maragato, de Passo fundo, e Fundação Moã, de Santa Maria.
(Beto Moesch, 24/05/2010)