De acordo com estudos iniciados há 30 anos e concluídos recentemente, animais expostos à fumaça do cigarro podem desenvolver doenças graves e até morrer. Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) revelam que existem mais de quatro mil substâncias tóxicas no cigarro, entre elas: monóxido de carbono, benzeno e outras.
O maior problema de animais fumantes passivos é que as vias respiratórias deles são mais sensíveis do que das pessoas e isso os deixam mais propensos aos malefícios da fumaça.
Segundo os cientistas, para minimizar o problema é indicado que os donos dos pets criem áreas exclusivas para a prática do hábito nada saudável. Mas para a ação ter resultados é preciso que o animal não tenha contato com aquele ambiente.
A veterinária e tutora do Portal Educação, Danielle Pereira, diz que são graves as consequências adquiridas pelo vício do fumo em fumantes passivos, apresentando diferentes resultados nas variadas espécies de cachorros. “Em animais com focinho longo a fumaça tende a ficar concentrada no nariz, e os de focinho curto sofrem com as toxinas que passam rapidamente pelas vias respiratórias e se alojam no pulmão”, explica a tutora.
(Pantanal News/Portal Educação, 19/05/2010)