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cmpc celulose e papel
2010-05-19 | Tatianaf

Até o final do ano ou começo de 2011, o presidente da CMPC Celulose Riograndense, Walter Lídio Nunes, acredita que a empresa conseguirá os licenciamentos ambientais para os terminais portuários que serão instalados em São José do Norte e Rio Pardo. O primeiro servirá para escoar celulose e o outro para movimentar matérias-primas.

Os complexos deverão ser concluídos em um período próximo ao da finalização do projeto de expansão de produção de celulose da unidade da empresa localizada em Guaíba. Nunes salienta que serão revisados os detalhes técnicos do projeto de ampliação. Essa iniciativa era um dos planejamentos estratégicos da Aracruz, até o ano passado, quando o grupo chileno CMPC adquiriu o controle da planta. A companhia é a maior fabricante gaúcha de celulose branqueada a partir de fibra curta de eucalipto.

O presidente da CMPC Celulose Riograndense informa que a expansão deverá ser concluída até janeiro de 2015. Porém, isso dependerá das condições do mercado de celulose. Se houver um aquecimento desse setor, poderá ocorrer a antecipação desse cronograma. A ampliação prevê elevar a capacidade de produção de celulose de 450 mil toneladas ao ano para cerca de 1,8 milhão de toneladas anuais.

Nunes adianta que o custo da expansão poderá ser revisto. Ele argumenta que o preço de alguns materiais, como tubos especiais e cobre, estão mais atrativos atualmente do que há cerca de três anos. O dirigente calcula que o aumento da capacidade de produção da unidade absorverá um aporte de US$ 1,8 bilhão a US$ 2 bilhões, isso incluindo os complexos logísticos que serão implementados para transportar celulose e matérias-primas.

“O nosso plano é de crescer no Rio Grande do Sul”, afirma Nunes. Ele destaca que, inicialmente, o objetivo era consolidar a nova empresa e agora a meta é a retomada dos investimentos. A companhia pretende realizar os plantios e recuperar os cuidados com os hectares já plantados para alcançar a produtividade esperada. Durante o momento mais intenso da crise, as atividades foram desaceleradas.

A empresa também dará prosseguimento ao desenvolvimento da Parceria Público-Privada (PPP) com a prefeitura de Guaíba que implicará melhorias nas vias da cidade. “Transformaremos algumas ruas em avenidas, o que permitirá uma logística melhor para a empresa e para a população”, diz Nunes. A iniciativa prevê ainda a implantação de uma ciclovia. O investimento é estimado em cerca de R$ 30 milhões. Posteriormente, esses recursos poderão ser abatidos em tributos cobrados da companhia.

Empresa pretende agregar mais 10 mil hectares em 2010
A CMPC Celulose Riograndense possui hoje cerca de 213 mil hectares no Rio Grande do Sul e deve agregar mais 10 mil hectares a esse número até o final do ano. A área total para atender à planta atual e ao projeto de expansão será de 260 mil hectares brutos, sendo 110 mil hectares de área de preservação e 150 mil hectares de plantio. O objetivo da companhia é ter 70% de áreas próprias e 30% de parceria e arrendamento.

Essa ação é uma das provas de que os efeitos da turbulência econômica estão ficando no passado. O presidente da CMPC Celulose Riograndense, Walter Lídio Nunes, argumenta que a crise impactou diversos setores e não apenas o de celulose. Ele aponta que o segmento já verifica recuperação. No momento, a preocupação está concentrada na Europa, mas o dirigente acredita que essa situação será bem administrada.

Uma situação que impactou especificamente a área de celulose foi o terremoto que recentemente assolou o Chile. Conforme Nunes, a catástrofe fez com que empresas como a CMPC chilena (controladora da Celulose Riograndense) interropessem a produção. Com isso, os preços da celulose elevaram-se no mercado internacional. O executivo diz que ainda hoje é percebida uma pressão nos custos devido ao ocorrido.

(JC-RS, 19/05/2010)


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