O deputado Adão Villaverde (PT) discutiu, na manhã desta quarta-feira (12), na sede do Centro de Educação Ambiental (CEA) da Vila Pinto, o projeto de sua autoria tratando do destino dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública estadual direta e indireta do Rio Grande do Sul. Conforme a proposta do parlamentar, fica assegurada a destinação dos resíduos recicláveis descartados às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis do Estado. Para Villaverde, "reciclar significa gerar emprego e renda, incluir socialmente e garantir a sustentabilidade do futuro do planeta".
O deputado também conheceu os projetos da entidade que desenvolve ações visando a qualificação profissional de jovens e adultos e oportunizar o acesso à cultura e lazer a crianças e adolescentes que vivem em situação de vulnerabilidade social. Segundo Marli Medeiros, que coordena o CEA, e Mara de Oliveira, a ONG atua em dois segmentos oferecendo à comunidade centro de triagem e centro cultural.
Triagem e cultura
O Centro de Triagem da Vila Pinto (CTVP) é uma associação para geração de trabalho e renda, preferencialmente a mulheres afro descendentes, moradoras da Vila Pinto, através da separação de material reciclável. Além da renda, este centro oferece a seus associados atividades de qualificação profissional em parceria com entidades como por exemplo Braskem, Moinhos Shopping, CEEE e outros, pois o CTVP tem como objetivo principal oportunizar condições para a melhoria na qualidade de vidas de seus associados e familiares.
Já o Centro Cultural da Vila Pinto é um espaço para o acesso a oficinas de artes em mosaico, teatro, informática, dança, grafiti, escolinha de futebol, recreação dirigida, biblioteca, sala de cinema e assistência jurídica gratuita. Todas as oficinas estão abertas à comunidade. O Centro Cultural ainda promove eventos internos e externos à comunidade, visando a sociabilização de seu público. São parceiros do Centro Cultural da Vila Pinto: Viação Estoril, UNIBUS, ATP, Secretaria Municipal de Direitos Humanos, Braskem, Defensoria Pública da União, Central Única das Favelas (CUFA) e outros.
(Texto encaminhado por E-mail, 17/05/2010)