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pesca industrial vida marinha supermercados
2010-05-17 | Tatianaf

Desde o fim de semana passado que voluntários da Greenpeace se reúnem em frente aos supermercados dos três retalhistas com pior classificação no Terceiro Ranking da Greenpeace - Intermarché, Minipreço, Pingo Doce e Feira Nova – para alertar os consumidores que estas cadeias de distribuição alimentar continuam a contribuir para o desaparecimento rápido da vida dos oceanos. É urgente que estes grandes retalhistas sigam os passos das cadeias mais progressistas e adoptem políticas de compra de peixe que garantam a sustentabilidade dos produtos de pescado que vendem.

No dia 6 de Maio, a Greenpeace publicou um novo relatório - Uma Receita para a Biodiversidade - que analisa as políticas de compra de pescado dos principais retalhistas em Portugal. O estudo revela que, em 2010 Ano Internacional da Biodiversidade, vários supermercados portugueses estão já a trabalhar para oferecer uma gama de pescado mais amiga dos oceanos.

“Uma grande parte dos recursos que assumimos como inesgotáveis estão hoje gravemente ameaçados, implicando impactos profundos nos ecossistemas, economias e subsistência humana,” alerta Ban Ki-Moon, secretário-geral das Nações Unidas no Ano Internacional para a Biodiversidade. 

Os oceanos abrigam os ecossistemas mais ricos e diversos do nosso planeta. Estima-se que a maioria das espécies por descobrir são organismos marinhos. No entanto, continuamos sem cuidar destes tesouros misteriosos.

Na ânsia de capturar mais peixe em cada vez menos tempo, a pesca industrial está a provocar o esgotamento sucessivo das reservas de peixe mundiais e a destruição irreversível dos habitats marinhos. Grande parte vida dos oceanos está assim a desaparecer ainda antes de a conhecermos.

Face à indiferença da indústria e à resposta lenta das nações de pesca, um número crescente de consumidores e cidadãos está a exigir aos supermercados que assumam a liderança na preservação dos recursos marinhos.  Hoje, vários retalhistas a nível internacional já aceitaram esse desafio, retirando as espécies de peixe mais ameaçadas, recusando peixe ilegal e peixe proveniente dos métodos de pesca mais destrutivos e oferecendo alternativas mais amigas dos oceanos.

Após dois anos de campanha para um mercado de peixe sustentável, alguns dos maiores retalhistas a operar em Portugal já têm uma política de compra e venda de peixe. Lidl, Sonae e Auchan são os líderes na adopção de medidas para proteger a vida dos oceanos e garantir que todos podemos consumir peixe no futuro. 

O grupo Jerónimo Martins continua em último lugar do ranking de retalhistas. A atitude do grupo relativamente à sustentabilidade do peixe que vende continua a ser pautada pela falta de transparência. Este é o único retalhista em Portugal que continua a recusar responder à Greenpeace, ignorando o apelo de milhares de consumidores que ao longo da campanha têm pedido ao grupo para que torne públicas as suas políticas e adopte medidas que protejam efectivamente os recursos marinhos do Planeta.

 A empresa detentora dos supermercados Pingo Doce e Feira Nova parece estar alheia às ameaças que os oceanos enfrentam e mantém-se fiel ao modelo de “business-as-usual”. Com os consumidores cada vez mais exigentes e a maioria dos retalhistas a transformar as suas estratégias de negócio de forma a incorporar medidas que zelam pela sustentabilidade dos seus produtos, o grupo Jerónimo Martins enfrenta um atraso cada vez maior. Está na hora dos supermercados mudarem a cor das suas peixarias!

A biodiversidade é crucial para a existência de ecosistemas saudáveis e ricos dos quais todos dependemos para sobreviver. Com menos de 1% dos nossos oceanos protegidos e os cientistas a apontar para o colapso iminente das reservas de peixe, é urgente travar a perda da vida dos oceanos.

A Greenpeace defende que as grandes cadeias de distribuição alimentar têm o poder económico para assumir a responsabilidade pelos produtos que vendem e contribuir para o crescente movimento pela sustentabilidade que se faz sentir no sector da pesca. Está na hora dos supermercados mudarem a cor das suas peixarias!

(Blog do Greenpeace, 16/05/2010)


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