(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
transgênicos
2010-05-13 | Tatianaf

Os investimentos em pesquisa sempre dão bons resultados, em todas as áreas do conhecimento humano. No caso das sementes geneticamente modificadas, os ganhos já têm números. No Brasil, considerando apenas os benefícios diretos, foram 3,6 bilhões de dólares, entre as safras de 1996/1997 e 2008/2009.

Conforme levantamento da Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem), o valor compreende avanços em produtividade nas lavouras e redução de gastos com agrotóxicos. A novidade é que até suínos transgênicos são menos poluentes.

No País, a soja transgênica cultivada há 13 anos, já responde por 71% da área destinada à leguminosa. No milho, que teve as primeiras variedades geneticamente modificadas liberadas recentemente, já ocupam 18% das lavouras.

Além dos resultados econômicos, é preciso destacar também as vantagens indiretas dos transgênicos, como as ambientais, graças à redução do uso de defensivos e de combustíveis em sua aplicação, beneficiando a natureza e a saúde de agricultores.

De acordo com o estudo da Abrasem, nos próximos 10 anos o crescimento do cultivo de plantas geneticamente modificadas, especialmente nas lavouras de soja, milho e algodão, pode gerar ganhos de 48 bilhões de dólares, levando em conta o aumento da produtividade e a redução de custo de produção.

Na atual safra de soja do País, 71% da área foram cultivados com variedades transgênicas, contra 64% do ano anterior. Na Região Sul, onde é maior o uso da biotecnologia, 81% dos grãos produzidos são geneticamente modificados. No Centro-Oeste, 65%.

Em 2009, o Brasil plantou 21,4 milhões de hectares com culturas geneticamente modificadas, com crescimento de 35,4% em relação a 2008, o que equivale ao acréscimo de 5,6 milhões de hectares. Foi o maior índice de expansão entre os 25 países produtores de transgênicos.

Dessa forma, o Brasil plantou 16% dos 134 milhões de hectares de transgênicos cultivados no mundo em 2009. Com esse desempenho, o País, pela primeira vez, assumiu o segundo lugar no ranking mundial de transgênicos, ultrapassando a Argentina, com 21,3 milhões de hectares cultivados com sementes geneticamente modificadas.

Atualmente só perdemos para os Estados Unidos, onde foram plantados 64 milhões de hectares com sementes transgênicas. Graças aos resultados positivos, que acabaram superando muitas resistências, a biotecnologia na agricultura já é adotada nos principais estados produtores, como Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Bahia, Piauí, Maranhão e Tocantins.

Os 21,4 milhões de hectares de culturas geneticamente modificadas no Brasil correspondem a 71%, dos 16,2 milhões de hectares cultivados com soja, 31% dos cinco milhões de hectares plantados com milho e 16% dos 150 mil hectares cultivados com algodão. Somente na soja, são beneficiados 150 mil agricultores.

No mundo, em 2009, 25 países plantaram 134 milhões de hectares, o que corresponde a nove milhões de hectares a mais do que em 2008. Ao todo, 14 milhões de pequenos e grandes agricultores adotaram produtos transgênicos em suas lavouras.

Os principais países produtores são: os Estados Unidos, com 64 milhões de hectares; Brasil, com 21,4 milhões; Argentina, com 21,3 milhões; Índia, 8,4 milhões; Canadá, 8,2 milhões; China, 3,7 milhões; Paraguai, 2,2 milhões; e África do Sul, com 2,1 milhões de hectares.

*Dilceu Sperafico, deputado federal pelo Paraná.
(Paraná Online, 13/05/2010)


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -