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emater plano de irrigação rs
2010-05-11 | Tatianaf

O fomento ao programa de irrigação e usos múltiplos da água e a preocupação com a preservação ambiental foram apontados como prioridades na gestão da nova presidente da Emater/RS, Águeda Marcéi Mezomo, empossada ontem, na Capital. A intenção é aumentar o número de cisternas e microaçudes no Estado, ação que a dirigente já vinha executando como diretora-técnica da entidade. Entre os principais setores beneficiados estão os de fruticultura, olericultura e pastagens para bovinos de leite. A presidente, que por um período ocupou o cargo de assistente-técnica estadual na área de gestão ambiental, disse que esse tema será fortemente desenvolvido durante sua gestão, através do fomento do Programa Florestal e do Programa de Revitalização dos Recursos Naturais. "Para aumentar a renda e a produção, associadas ao manejo correto do solo e da água".

A questão do bem-estar social dos agricultores também foi apontada por Águeda como prioridade. "Queremos desenvolver um programa forte para as famílias, para garantir a permanência dos jovens no campo." Através da frente programática Inclusão Social e Cidadania, serão intensificadas a organização e a participação dos agricultores familiares. Além disso, a dirigente quer potencializar diversas ações ligadas à agricultura especialmente nos setores de fruticultura, pecuária de leite e melhoramento de pastagens.

Sobre o quadro de funcionários da Emater, a nova dirigente afirmou que, caso haja demanda dos municípios, será feito um planejamento estratégico para retomada das vagas abertas com a saída de 400 profissionais em 2008. "Não foram demissões, mas um plano para quem já estava aposentado e continuava trabalhando", disse. Até agora foram, reintegradas 140 vagas, e o plano para 2010 é de que outras 60 sejam retomadas.

A Emater conta hoje com 1.890 colaboradores, com 488 escritórios em funcionamento em diversos municípios. Em 2009, a entidade atendeu a 280 mil famílias, e a meta é fechar 2010 com 300 mil.

Valor Bruto da Produção de abril pode ter alta de 1,14%
A estimativa de abril do Valor Bruto da Produção Agrícola Brasileira (VBP), em 2010, é de R$ 160,12 bilhões. Levando em conta o desconto da inflação, a variação real em relação ao ano passado é de 1,14%. Esse aumento está pouco abaixo do que havia sido previsto no mês passado, de 2,32%.

Os preços recebidos pelos produtores estão em média mais baixos este ano do que em 2009. Os de soja estão 11,8% mais baixos e os do milho, inferiores em 11,7%. A redução de preços em produtos de peso no faturamento bruto da agricultura - como milho e soja - reflete no valor da produção.

Estes dois produtos representam 37,9% do valor da produção agrícola estimada em abril para o País e isso, sem dúvida, tem impactos fortes no valor estimado para este ano. Para a soja, o decréscimo de preços não implicou em queda do valor da produção, pois o aumento da produção esperada vem compensando a redução de preços em 2010.

O grupo que está apresentando redução de valor da produção em 2010 é composto pelos seguintes produtos: arroz, 16,4%; feijão, 22,5%; fumo, 10,2%; milho, 8,2%; tomate, 19,9%; uva, 29,4%. Em contrapartida, 11 produtos apresentam elevação. Os maiores aumentos devem ocorrer em cebola, 130,9%; trigo, 37,6%; café, 15,9 % e cana-de-açúcar, 7,4 %. Os valores da produção regional mostram que a região Sul deve ter, este ano, o maior aumento de valor em relação a 2009: 12,5 %. Paraná e Santa Catarina são os responsáveis por essa expansão, com aumentos no valor da produção de 23,7%, no Paraná, e de 35,2 %, em Santa Catarina.

CNA pede corte no comércio com Argentina
Embora o governo brasileiro tente evitar comentários sobre a possível barreira que a Argentina estaria estudando aplicar à importação de produtos agrícolas industrializados do Brasil, o setor já está em pé de guerra. O diretor de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Carlos Sperotto, por exemplo, defendeu ontem que o Brasil suspenda o comércio com a Argentina até que sejam estabelecidas regras claras para as transações comerciais entre os dois países.

A base para essa crescente tensão entre os dos países vem de notícias de que o secretário de Comércio da Argentina, Guilhermo Moreno, teria se reunido com diretores dos supermercados e teria anunciado a proibição de entrada de alimentos importados que tenham similares produzidos localmente. A medida valeria a partir de 1 de junho.

Ainda sem saber oficialmente sobre as possíveis restrições da Argentina, Sperotto disse que o veto é uma medida "impensada". Ele lembrou que o comércio entre os dois países segue "equilibrado", mas ressaltou que a decisão da Argentina não o surpreenderia. "A Argentina é sempre uma caixa de surpresa." O representante da CNA defendeu que o Brasil tome medida "similar", ou seja, imponha restrições às importações de produtos argentinos, especialmente arroz e trigo. "É preciso parar o comércio, colocar estacas para forçar a Argentina a negociar", completou.

O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, disse que o governo brasileiro não foi informado sobre possíveis novas barreiras da Argentina aos produtos alimentícios brasileiros. Ele declarou que as informações que circulam atualmente são de bastidores. "Vamos aguardar os acontecimentos", afirmou o ministro, evitando se pronunciar sobre o assunto, enquanto a decisão não for confirmada oficialmente. Rossi comentou que vai se reunir nos dias 3 e 4 de junho com os demais ministros da Agricultura dos países do Cone Sul, e esse assunto poderá ser tratado nessa reunião. Ele informou que a avaliação das notícias que saíram na imprensa indicam que a barreira é limitada a produtos industrializados, mas que têm origem agrícola. Rossi declarou, ainda, que, se confirmada, a barreira terá impacto negativo para o Brasil. "A Argentina tem um peso significativo em termos de comércio e também peso simbólico por ser um parceiro do Mercosul", disse. Na semana passada, uma missão do Ministério da Agricultura esteve em Buenos Aires. Durante esse encontro, o governo argentino não sinalizou com nenhum tipo de restrição às importações.

(JC-RS, 11/05/2010)


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