Neste sábado, dia 8, os ativistas estarão protestando contra a venda do terreno da FASE em frente ao Monumento do Expedicionário, no Parque da Redenção
Neste sábado, dia 8, a partir das 9h, o Semapi, a Apedema e as associações dos moradores do Morro Santa Teresa estarão protestando contra a venda do terreno da FASE em frente ao Monumento do Expedicionário, no Parque da Redenção. Também haverá panfleteação e coleta de assinaturas no abaixo-assinado disponível no site www.omorroenosso.com.br
Dia 4 de junho é o dia que encerra a semana limite para o PL 388 ser votado na Assembleia Legislativa. O prazo ficou estabelecido depois da publicação da nova versão do PL 388 no Diário Oficial da AL, nesta terça-feira (5). Ele poderá ser votado antes dessa data caso haja acordo entre os líderes partidários. Se não for apreciado até lá, tranca a pauta de votação da AL. Os trabalhadores ainda exigem que o projeto dê alguma resposta para a área sócioeducativa, caso contrário seguirá sendo apenas um cheque em branco para negociar parte do Morro Santa Teresa.
A nova versão foi entregue nesta terça-feira ao presidente da Assembleia Legislativa, Giovani Cherini, pelo Secretário da Justiça e Desenvolvimento Social Fernando Schüler. Schüler, entusiasta da venda de metade do Morro Santa Teresa, afirma que o objetivo é reestruturar a Fundação. Apesar disso, o PL 388 segue sem informar o que será feito em benefício dos adolescentes em conflito com a lei, bem como com os trabalhadores e a política para a Fase.
O Semapi iniciou uma campanha em defesa do Morro Santa Teresa. A preocupação é que a venda da área seja apenas para financiar campanhas políticas e beneficiar grandes construtoras e que a Fase e a população de Porto Alegre saiam perdendo com a venda de uma área pública que beneficie poucas pessoas. “Imagine o trabalhador transferido para outro município sem qualquer diálogo. Imagine milhares de pessoas despejando esgoto naquela região. Imagine um trânsito pior do que está. E o pior, por que não esperar a valorização da área depois das obras que vão ocorrer no Beira Rio? Por que tanta pressa?”, questiona o diretor do Semapi, Antenor Pacheco.
(Por Daniel Hammes, Engenho Comunicação & Arte, 06/05/2010)